sábado, 29 de dezembro de 2007

A despedida


Este será o último post que vou escrever este ano e para Tecnologias Educativas II.
O trabalho agora é para ser feito até dia 14 de Janeiro e até lá o que faremos será fora da aula.
Penso e espero sinceramente, que não seja preciso a ajuda da professora, acho que já esclarecemos as nossas maiores dúvidas.
Mais uma vez, como no outro semestre esta cadeira surpreendeu -me pela positiva. Muitas pessoas, antecipadamente, dão esta cadeira por feita porque acham que a matéria é básica e que não é dado dada de novo. Eu não concordo, porque mesmo que já soubessem trabalhar com as plataformas e os programas que necessitámos de utilizar, possivelmente, não o saberia utilizar em contexto educativo e é isso o principal.
Resta -me desejar um bom ano a todos e espero que tenham gostado ou pelo menos ajudado as minhas reflexões.
Até para o ano.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Conclusão do livro

Ao concluir a leitura do livro "A família em rede" de Seymour Papert, posso, agora sim, confirmar que na minha opinião este livro foi uma surpresa para mim. Não vou dizer que o livro tem uma bonita história, até porque não se trata de um romance e também não posso dizer que achei o livro interessante, visto que no fim de contas não estaria a dizer nada em concreto.
Na verdade, não sei se já disse ( mas acho que não), que antes de começar a leitura do livro, sempre pensei que "A família em rede" fosse um livro que falasse sobre questões de informática.
Acho que a palavra "rede" do título do livro assustou-me de algum modo, pensei mesmo que fosse referido no livro inúmeras vezes os tipos de redes existentes, por exemplo, para que vários computadores estejam conectados entre si e confesso que ao pensar assim não tinha grande vontade de de começar a ler o livro...
No fim de contas eu dei mais ênfase à palavra "rede" do título do livro, quando afinal, a palavra chave era "família". Agora, interpreto a família em rede como uma metáfora que diz respeito ao facto de a família partilhar aprendizagens, de estar unida e não se isolar cada membro para um canto, compreendendo o tipo de aprendizagem de cada um e respeitando-se mutuamente ao mesmo tempo que vão trocando as suas aprendizagens, afinal, o conhecimento serve para ser partilhado.
O livro aborda vários assuntos mas estes relacionam-se todos entre si. O livro aborda também vários temas que são bastante actuais e quotidianos em várias famílias, como é o caso de diferentes pessoas terem igualmente diferentes relações com o computador, encarando-o de modo bem diferente.
De facto, o que mais me chamou a atenção e o que eu retive de melhor foi o facto de o autor afirmar que uma família deve conhecer muito bem a sua cultura de aprendizagem que predomina no seio da família, pois se esta realidade não se concretizar, cada indivíduo irá se isolar no seu tipo e modo de aprendizagem, sendo uma das consequências o agravamento do mau uso do computador.
Como o autor refere no final da sua pequena conclusão à questão que o computador separa a família "isso depende de si (pp.268)".

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O construcionismo

Tenho andado a pesquisar mais profundamente sobre Papert para eu e o meu grupo termos um wiki rico em informação, encontrei algo que desconhecia.
Fiquei a saber que foi Papert que propôs a teoria do construcionismo, um conceito que já tinha ouvido falar anteriormente.
Assim, o construcionismo diz respeito à construção do conhecimento baseada na realização de uma acção concreta que resulta em um produto palpável, desenvolvido com o concurso do computador, que seja de interesse de quem o produz. A esse termo frequentemente associa-se o adjetivo contextualizado, na perspectiva de destacar que tal produto - seja um texto, uma imagem, um mapa conceptual, uma apresentação em slides - deve ter vínculo com a realidade da pessoa ou com o local onde será produzido e utilizado. O construcionismo implica numa interação aluno-objecto, mediada por uma linguagem de programação, como é o caso da linguagem logo.
E é assim com estas pequenas pesquisas para o trabalho que vou aprendendo mais umas coisinhas.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007


Hoje tivemos a nossa última aula de tecnologias prática. Continuamos de volta do Wordpress. Felizmente já está melhor. Aos poucos lá vamos percebendo mais daquilo. Já percebemos como se põe as categorias e como se colocam postagens no blog. Fizemos uma pequena apresentação do blog, dos objectivos do blog e o que queremos dar a conhecer ao elaborar um blog sobre os Wikis.
Não avançámos com os ditos "conteúdos" sobre os wikis porque estamos à espera que a professora nos envie o relatório corrigido para vermos o que temos de emendar e acrescentar para colocar no blog.
Sendo a última aula, a professora deu-nos alguns conselhos e avisos, entre eles, o facto de referirmos certas ideias ou citações que tiramos da Internet por causa dos direitos de autor.
A partir de agora, o trabalho será feito fora das aulas mas continuarem a descrever este processo até o projecto ficar totalmente concluido, que é, sem dúvida, a nossa grande finalidade.

A heterogeneidade da aprendizagem

No último capítulo do livro, fala-se do futuro e mais uma vez de como este deverá mudar, incluindo o modo de pensar e de como é vista a aprendizagem actualmente.
O conceito de aprendizagem é bastante complexo, e o da inteligência tanto ou mais ainda.
Inconscientemente ( talvez) ,os alunos que ainda não dominam de uma forma fluente a escrita nem a leitura são consideradas normalmente de "burros" ou menos inteligentes apenas porque a maior parte dos seus colegas de turma já têm essas capacidades, logo como são uma minoria, são diferentes da norma, por assim dizer.
A inteligência engloba todas as áreas que possam ser imaginadas e não apenas ler e escrever. Aliás, há pessoas que não conseguem manifestar as suas ideias através da escrita e outras pelo contrário, oralmente ou através de trabalho prático não são capazes de o fazer. Talvez por isso, logo na entrada para o ensino secundário são divididas algumas áreas distintas ( português, artes, economia...), na qual os alunos se sentem mais capazes, tal como a nível do seu futuro profissional. Acho até que deveriam existir mais áreas à escolha.
Eu por exemplo, escolhi humanidades porque sempre tive bastante à vontade na escrita, nunca tive grandes dificuldades, ao contrário da matemática. Mas podia ter tido mais facilidade na matemática desde o ensino primário, o que não quereria dizer que as minhas capacidades básicas estivessem mais atrasadas.
Como Papert refere " Contudo, e apesar de tais declarações, a desmesurada importância daquelas é evidenciada pela tendência generalizada em avaliar as escolas pelo número de crianças « que sabem ler num determinado num dado ano de escolaridade» ( pp.254)".
Este facto, conduz a uma descriminação face ao alunos, visto que muitas vezes as capacidades dos alunos não são valorizadas e muitas das vezes nem detectadas.
Não quero transparecer a ideia de que a escrita e a leitura não são importantes, claro que sim, mas com o passar do tempo vão existindo outros meios de acesso ao conhecimento.
É importante que as crianças não sejam pressionadas a aprender de forma mais rápida determinado assunto, não é devido a isso que a sua aprendizagem vai melhorar, a criança poderá se sentir enervada, angustiada e desmotivada. Esta terá de procurar por si o conhecimento, numa aprendizagem auto-suficiente.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Make Your Wordpress Blog Search Engine Friendly

Primeiro contacto com o WordPress

Na aula de sexta-feira começámos finalmente o começar o projecto prático. Mas antes entregámos o nosso mapa conceptual (Cmaptools) que fizemos fora da aula porque na aula passada não fomos e devido a isso não queríamos ficar atrasadas em relação aos nossos colegas.
Deste modo, dividimos as tarefas, duas de nós começaram a construir o wiki e as outras duas, onde eu me incluia, começámos a tentar fazer um blogue no WordPress.
A professora disse que não era obrigatório construir o blogue no WordPress mas que valorizava mais tendo em conta que é algo novo e mais complexo que o blogger.
Foi complicado, às tantas já estávamos um pouco aborrecidas por não conseguirmos entender muito bem as funcionalidades do WordPress, mas ao mesmo tempo deu para perceber que de facto, é muito mais completo que o blogger.
Tivemos que chamar várias vezes a professora para ver se nos conseguia dar alguma ajuda de modo a nos conseguirmos orientar.
A professora dizia para não desmotivarmos e que no começo é normal a nossa situação, que temos de explorar muito bem as funcionalidades do WordPress.
Não fizemos muita coisa no blogue porque estivemos bastante tempo a "explorá-lo", mas já percebemos algumas coisas, no fim de contas é preciso ter é paciência ao mesmo tempo que vamos aprendendo.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Para quando uma evolução nas escolas?


O sétimo capítulo é a meu ver um dos mais importantes tendo em conta que aborda a questão das tecnologias utilizadas na escola. Actualmente que reflexão podemos nós fazer sobre este assunto? Houve uma revolução nas escolas nos últimos anos comparando com outras áreas? Vão pensando...
É feita uma crítica generalizada, claro, ao facto de os pais e encarregados de educação não darem grande preocupação ou não se demonstrarem interessados ao modo como são utilizados os computadores na escola, e se são usados!
Estes pais e encarregados de educação mesmo que achem importante a utilização de computadores na escola, muitas das vezes acomodam-se, confiando plenamente em todo o sistema educativo, achando que este fará o melhor para o seu filho. O problema é que esta questão não é tão linear como parece, há muitas coisas que fazem falta mas que não são postas em prática, esta é uma delas.
Como refere Papert "(...) a forma segundo a qual os computadores são usados (...) para melhorar a educação, pode ter importantes consequências no futuro do país e do próprio mundo e, naturalmente, em cada um de nós e na nossa família (pp.206)."
É importante e fundamental que exista uma mudança na escola a este nível e cabe também a nós para que este facto aconteça, quanto mais pessoas se unirem nesta causa, maior será a probabilidade de esta ter sucesso e maior será também a motivação por parte dos intervenientes ao verem que, há pessoas que partilham da mesma vontade e ambição.
Acha que não é capaz de o fazer? Não se subestime, esse é o maior problema de todos nós, é termos assente que não temos capacidades suficientes para fazermos algo. Já pensou que se todas as pessoas pensassem deste modo, o mundo,os avanços da ciência não teriam evoluido como já evoluiram?
Penso que a educação não evolui ao mesmo ritmo que outras áreas (a medicina, por exemplo) porque a educação "mexe" muito com os valores, com o que cada um pensa e defende, actuando no ser humano. Não são questões técnicas mas reais, que actua no Homem, aquele que é o mais difícil de conseguir mudar. As pessoas são muito agarradas a determinadas questões, têm medo de mudar, de arriscar, conformam-se com o presente.
Ora vejamos, se muitas das vezes, um indivíduo não concorda com determinada questão, mas nada faz para mudar essa situação, quanto mais quando entende que esse assunto não lhe diz respeito...."Concorda? Não. E já pensou em fazer algo para mudar? Também não." Acho que esta seria a resposta de várias pessoas.
Os computadores nas escolas permitem que os alunos alarguem os seus horizontes no que diz respeito à sua aprendizagem e não se limitem ao que está assente no currículo, esperando aula a aula, para ser dado determinado assunto.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

"Será que a tecnologia educativa é a forma mais eficaz de educar?"

A mim parece-me que esta pergunta parte do pressuposto de que a tecnologia pode sbstituir o ensino normal e tudo o que a este diz respeito.
Na minha opinião a tecnologia pode ser e deveria ser utilizada em contexto educativo porque cada vez mais me apercebo da potencialidade educativa que esta tem, embora a maioria das pessoas não se aperceba disso.
No entanto, não concordo com a ideia de que as tecnologias pem ser um bom substituto de aprendizagem...pode complementar isso sim e ajudar os alunos a desenvolverem melhor as suas aprendizagens e capacidades.
A instituição, os professores e os colegas são elementos fundamentais em qualquer aprendizagem e desenvolvimento pessoal. É muito importante o convívio e a interacção entre as pessoas, para que estas não se tornem individualistas e num mundo à parte.
Creio que há pessoas que não se importariam de todo de ter aulas à distancia, em casa via computador, mas não acho isso bem, para adultos até percebo, por falta de tempo entre outros motivos, agora uma criança penso ser uma crueldade.
Deste modo, quero deixar aqui assente de que sou totalmente a favor das tecnologias educativas e da sua divulgação, caso contrário, não escreveria neste blogue vários assuntos, mas faço-o por ser a minha opinião, mas também refiro que para mim a escola e tudo o que a rodeia são elementos fundamentais, que constituem a aprendizagem cognitiva e social da criança.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O acto de "clicar"


Não pude fugir a esta pequena curiosidade, digamos assim, apontada no texto na qual também me identifico.
Afinal o que tem de tão especial ter um rato ao nosso alcance que nos permite clicar?
A minha irmão tem actualmente quase seis anos, mas há muito me lembro de estar a escrever no computador e nos momentos em que não utilizava o rato ela vinha e mexia, clicava só por clicar, achava engraçado talvez e não compreendia porque eu o estava a fazer constantemente. Provavelmente pensou: "O que terá aquilo de engraçado?" E claro, só descobriria experimentando.
Ainda hoje, às vezes dá-lhe para vir mexer no rato e clicar em tudo o que tenho no ambiente de trabalho.
O rato é praticamente o instrumento que permite trabalhar no computador, é com ele que dirigimos para onde queremos ir, ou quando queremos sair de uma página. Somos nós, utilizadores que o comandamos. Penso que seja por isso que o acto de clicar seja tão apelativo para as crianças, porque lhes permite comandar o computador e direccionar os seus objectivos.
É, de facto a "clicar" que interagimos de um modo directo com o computador, a saber funcionar com ele. O clique possui o controlo do computador, tornando a aprendizagem da criança autónoma.

Motores de busca


Ainda no sexto capítulo é destacado a utilidade que o computador pode servir como "presente".
De facto, o computador tem vários programas que se forem devidamente explorados dão óptimas prendas multimédia, como álbuns de fotografia personalizados, por exemplo e muito originais. Conheço várias pessoas que o fazem, aproveitando os seus dotes no domínio da informática, o que eu acho ser muito benéfico. Até a prenda tem um carácter mais personalizado e não a torna comum.
No texto, a prenda dirige-se ao tema "tartarugas", sendo descrito todo o processo de pesquisa sobre este assunto. Este processo de descrição apresenta simultaneamente como que um minicurso de como devem se feitas pesquisas na Internet, o que a partida parece ser simples, no entanto, é bem mais complexo do que aparenta.
Neste caso, foram encontrados 809 páginas sobre o tema, o que nos deixa um pouco confusos, o facto de haver tanta informação. É bom mas ao mesmo tempo é um tanto assustador.
Normalmente não lemos todas as páginas encontradas, apenas as primeiras, o que nos deixa com um certo receio de ter "escapado" alguma informação útil.
Para não falar de quando abrimos uma página e nada tem a ver com o que procuramos, este facto deve-se ao modo de como definimos o critério de pesquisa, ou seja, o que escrevemos no motor de busca.
Como o autor refere, podemos optar por definir o critério de um modo mais específico, o que provavelmente irá causar um menor número de páginas encontradas, facilitando a pesquisa, mas por outro lado, perderíamos outra parte da informação, tal como a oportunidade de perceber como a informação se organiza na Internet.

"Um motor de busca, máquina de busca, mecanismo de busca ou buscador é um website especializado em buscar e listar páginas da Internet a partir de palavras-chave indicadas pelo utilizador."

Fluência tecnológica

No sexto capítulo são referidas várias dicas e instruções para que toda a família possa desenvolver a sua fluência tecnológica, ou seja, as suas capacidades e habilidades nesta área.
Segundo Papert, a fluência tecnológica pode ser utilizada em qualquer contexto ou assunto, o que eu concordo plenamente. Se na Internet são expostos todos os assuntos até os inimagináveis, porque não incidi-los numa competência de influência tecnológica? Até mesmo para se desenvolver e divulgar de um modo mais profundo esse determinado assunto.
Chamou-me a atenção o tempo que por vezes despediçamos na Internet e de facto fez-me pensar. Às vezes vou para a Internet durante uma ou duas horas e quando saio de lá sinto que não estive a fazer lá nada. Que deveria ter lá estado, sim,mas a fazer algo de útil. Sinto, como o autor refere, que desperdicei o meu tempo. Mas por vezes também me acontece estar na Internet durante bastante tempo a procurar algo que diz respeito à faculdade e perco uma manhã sem ter conseguido encontrar o que eu queria e aí sinto-me bastante chateada e penso que se soubesse que seria assim, teria feito outra coisa. A Internet é um mundo, não qual não temos total controlo, exactamente por ser desconhecido. A menos que eu vá pesquisar algo e saiba que irei procurar o que quero porque já vi anteriormente ou porque alguém me disse, caso contrário, estamos sempre às "escuras".
A quem é que nunca aconteceu pesquisar sobre um assunto e às tantas já estar a ver outro, acabando por ignorar ou esquecer o primeiro? Acho que a todos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Estrutura do trabalho final

Na aula prática passada ficou então decidido como vamos organizar o trabalho, agora é "mão à obra", o que a meu ver é a parte mais interessantes e que nos obriga a dar mais de nós. Vamos então como já referi fazer um Wiki dedicado à Papert, elaborando também um blogue sobre os wikis, num fundo queremos tentar divulgar de um modo mais profundo esta tecnologia, tendo em conta tudo o que conseguimos reter nas aulas e nas nossas pesquisas. É preciso ter em conta que não queremos que pensei que sabemos mais que os outros sobre este assunto, bem pelo contrário. A nossa intenção não é essa, de todo, mas sim debater a importância dos wikis, sobretudo no contexto educativo, tendo em conta que somos de Ciências da educação. Temos de, como se costuma dizer "puxa a brasa à nossa sardinha".
Iremos também fazer um fórum para que as pessoas possam debater opiniões de um modo mais dinâmico, só tenho medo que não consigamos construir um por este ser difícil, mas ao mesmo tempo não me posso subestimar a mim nem às minhas colegas. Se não tentarmos nunca saberemos!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Podcast


O podcast

Os podcasts também chamados de podcastings são arquivos de áudio transmitidos via Internet. Neles, os internautas oferecem selecções de músicas ou falam sobre os mais variados assuntos, exactamente como acontece nos blogs. A palavra que determina esta nova tecnologia surgiu da fusão de iPod (toca-MP3 da Apple) e broadcast (transmissão via rádio).

Além de possibilitar a divulgação de diversos temas de "Star Trek" ou admiradores de os podcasts libertam os ouvintes da grade de programação. Os arquivos, baixados em computadores ou tocadores portáteis, podem ser ouvidos a qualquer hora.


Como ouvir?

Para receber podcasts em seu computador, o utilizador deve instalar um agregador de informação em seu micro. Actualmente, um dos mais populares é o software gratuito iTunes, da Apple, que actualiza os programas seleccionados pelo usuário. iPodder e Primetime Podcast Receiver também estão entre as opções.

Exemplos de podcast (rádio antena 3).

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Tema do projecto final

Depois de algum tempo a discutir um tema, hoje eu e as minhas colegas chegámos a um consenso e se tudo correr bem acho que o tema já não muda! Não queríamos fugir ao tema das tecnologias mas por outro lado, queríamos fazer sobre um assunto que não fosse a tecnologia Wiki pelo simples facto de o relatório que elaborámos tal como teremos de aprender a construir um Wiki já ser o suficiente para conhecer esta tecnologia. Assim, a nossa intenção era poder aprender mais coisas novas. Decidimos fazer, se a professor aceitar, sobre Seymour Papert.
Queremos conhecer melhor esta personagem, aprofundar melhor o tema do seu livro "A família em rede", tal como outras das suas obras e o que estas têm em comum.
Desejaríamos que daqui a algum tempo, pessoas de todo o mundo podessem dar a sua opinião e nos ajudassem a ter cada vez mais informação sobre este autor e sobre qual é o seu contributo.
Nós apenas criaremos a "raiz" do projecto.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Coordenador de TIC nas escolas

"Nos agrupamentos e nas escolas dos ensinos básico e secundário, vai passar a haver um coordenador das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), com o objectivo de rentabilizar a utilização dos equipamentos informáticos existentes.
Nos agrupamentos e nas escolas dos ensinos básico e secundário, vai passar a haver um coordenador das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), designado entre os professores que possuem competências adequadas às funções a desempenhar.
Nos últimos anos, verificou-se uma evolução significativa nos meios tecnológicos ao dispor dos estabelecimentos de ensino. Desde 2001, mais do que duplicaram os recursos informáticos nas escolas, existindo actualmente um computador com ligação à Internet para cada 15 alunos, enquanto em 2001/2002 essa relação era de um para 39.
A crescente e desejável utilização dos recursos informáticos, quer pelos alunos quer pelos professores, implica que os estabelecimentos de ensino adoptem medidas adequadas para a rentabilização dos equipamentos existentes.
Com o objectivo de rentabilizar os recursos tecnológicos nas escolas, o Ministério da Educação definiu as condições para a designação do coordenador de TIC, bem como as funções que este deve desempenhar, tanto ao nível pedagógico quanto ao nível técnico.
Segundo o despacho publicado em Diário da República, o coordenador de TIC deve ser designado entre os docentes do agrupamento ou da escola, dando-se prioridade aos professores pertencentes aos quadros de escola, de modo a garantir a continuidade do projecto.
Ao nível pedagógico, cabe ao coordenador a elaboração de um plano de acção anual para as TIC (Plano TIC), de acordo com o projecto educativo da escola e do respectivo plano anual de actividades, de forma a promover a utilização das TIC nas actividades lectivas e não lectivas, abrangendo todos os elementos da comunidade educativa.
Ao nível técnico, compete-lhe zelar pelo funcionamento dos computadores e das redes, recorrendo, se necessário, ao serviço de apoio TIC às escolas (call center), da responsabilidade da Equipa de Missão Computadores, Redes e Internet nas Escolas (CRIE), ou servindo de interlocutor com os serviços ou empresas que asseguram a manutenção dos equipamentos.
No despacho vem igualmente contemplado o papel a desempenhar pelo CRIE, com o objectivo de enquadrar a intervenção do coordenador de TIC. Cabe a esta equipa disponibilizar orientações para a gestão e dinamização das TIC, oportunidades de formação específica para o respectivo coordenador, materiais e rede de apoio, nomeadamente através do call center".

Fonte:Ministério da Educação

Andava eu pelo site do Ministério da Educação, (que aconselho desde já a todos os meus colegas visitarem para quem ainda não teve curiosidade ou oportunidade) e encontrei esta notícia, embora a data publicada já não seja muito recente (11 de Janeiro de 2006), a verdade é que estes projectos demoram bem mais tempo até serem postos em prática.

Penso que estes coordenadores são deveras importantes visto que não basta haver condições materiais a nível da informática, é necessário estar alguém presente competente que torne o computador utilizável e ao serviço dos alunos.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

"Em que idade devem as crianças utilizar o computador?"


Gostei bastante da pequena reflexão que o autor fez no capítulo cinco em relação à pergunta que muitos pais fazem: a partir de que idade deixo o meu filho usar o computador?
Note-se, que o computador não é um daqueles produtos que vem escrito para crianças maiores de três anos, por exemplo. E não é por acaso.
Esta pergunta típica que os pais e outros costumam fazer, de algum modo, fomenta a ideia de que essa pergunta pode ser mesma feita, ou seja, a pergunta é muito pertinente e útil. Qual será afinal, a melhor idade?
Como já disse neste blogue várias vezes e sem me querer repetir, o computador é aquilo que fazemos dele, depende da forma como o utilizamos. Por isso uma criança pode ter mais "direito" a usar um computador, porque o usa para fins úteis do que um adulto se não o usar adequadamente (em que ninguém se questiona o facto de um adulto usar computador), pois é, mas o computador pode ser mal utilizado em qualquer escalão etário e por isso o computador não deverá ter o rótulo de "a partir de x idade é que se pode usar".

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Projecto UCA- Um computador por Aluno






Palestra proferida pelo Prof. Simão Pedro P. Marinho, do Programa de Pós-graduação em Educação da PUC Minas, para alunos do curso de Pedagogia, noite




Bricolage e planificadores

Achei interessante estes dois termos referidos no capítulo cinco.
A bricolagem tem a ver com aquelas pessoas que mexem em tudo no computador, até conseguirem alcançar os seus objectivos e depois há os planificadores que como o nome indica, sentem necessidade de recorrer a uma planificação, algo que os garanta que o que estão a fazer é correcto.
É óbvio que temos de ter em conta que não somos todos iguais e que temos de nos respeitar mas às vezes estas formas diferentes de encarar a mesma realidade trazem consequências nada boas que foi o que me aconteceu à uns tempos.
O meu pai não sabe mexer em computadores mas quando eu instalei a Internet em casa, foi uma novidade para ele, queria a todo o custo ver como aquilo era, esquecendo-se que para navegar na Internet à vontade dele, tinha que saber os requisitos mínimos para trabalhar com o computador.
A verdade é que houve uma altura em que eu andava a trabalhar e por isso estava pouco tempo em casa e à noite ele vinha para o computador, tentando ir à Internet. Sinceramente não sei se chegou a conseguir ou não. O que eu sei é que depois quando queria ir à Internet, esta não dava. Isto aconteceu-me umas duas vezes, talvez em duas semanas. Nunca cheguei a perceber que artimanha ele fez para conseguir fazer tal proeza. Só sei que depois ainda tinha de ser eu a tentar resolver o problema, através de telefonemas. Não posso dizer que não ficava chateada, ficava e muito. A solução que eu arranjei foi programar o início de sessão do computador com uma palavra passe.
Tudo isto para dizer, que o meu pai tinha um processo de aprendizagem por bricolage, mas que neste caso não deu muito resultado, pelo menos para mim. Mas claro que não quero generalizar os outros casos.

A família e a aprendizagem


A temática do livro no capítulo cinco abrange a família e os computadores. Até que ponto estes dois se podem unir e complementar?
Existe a ideia de que o computador desune a família mas isso pode muito bem não acontecer. Muitas vezes isso sucede-se devido aos estilos diferentes de aprendizagem, ou então no facto de um elemento da família se interessar por aprender assuntos novos e os restantes membros nem por isso.
O computador pode fomentar a cultura familiar da aprendizagem, por outras palavras, o computador ajudar a com que uma família perceba o que pensa sobre a aprendizagem e que meios utiliza para a adquirir. É necessário compreender que existem estilos de aprendizagem diferentes, que têm de ser respeitados mas que podem ser completados pelos outros membros da família.
Depois de se analisar e discutir as diferentes formas de aprendizagem de cada um, deve-se fazer um esforço para que a aprendizagem seja feita em conjunto.
A meu ver, na maioria dos casos, as pessoas não conhecem os estilos de aprendizagem uns dos outros numa dada família porque o que é visível são os resultados e não o processo com que este decorre, daí às vezes o esforço não ser valorizado.
"As experiências de aprendizagem computacional fornecem uma ocasião para a família se tornar mais consciente da sua cultura de aprendizagem e para a aperfeiçoar de modo progressivo (pp.118)".

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Entrega do relatório



Nesta 6ª feira passada eu e o meu grupo entregamos, ou melhor, enviamos o nosso relatório sobre os wikis. Deu-nos bastante trabalho e eu pensava que fosse dar menos e que não houvesse muito para dizer. Mas enganei-me e de que maneira! O potencial pedagógico, por exemplo, achava que era equivalente ao resto do relatório, mas não, de facto deu muito trabalho porque foi a parte em que reflectimos em relação a tudo o que tínhamos lido acerca da tecnologia. E pelo menos da minha parte, houve o medo de dizer algo errado, de ter feito uma má interpretação do que li. Mas pronto, pelo menos fiz por palavras minhas e reflecti sobre os wikis, que acho que já vale muito.
Foi engraçado porque nehuma de nós conhecia anteriormente esta tecnologia, o que nos pôs no mesmo patamar e quisemos mencionar esse facto na conclusão, sem esquecer a parte da extensa informação que encontrámos e às tantas já tínhamos medo se essa informação era toda ela credível ou não.
O que tenho dizer foi que, fiquei satisfeita de ter feito um trabalho sobre uma tecnologia que desconhecia de todo, sem dúvida que aprendi bastante.
Agora vamos para um outro patamar, não quero dizer mais difícil, porque nem posso fazer conclusões antecipadas, mas diferente. Eu e o meu grupo ainda estamos a pensar em como vamos elaborar um wiki. É preciso pensar bem para que não seja esquecido nenhum pormenor importante. Quando decidirmos, vos direi.

sábado, 10 de novembro de 2007

Um bom exemplo prático

Esta semana a escola primária na qual a minha irmã frequenta, mandou uma folha para casa de todos os encarregados de educação a anunciar que a escola tinha criado um blogue. Que bom, não acham? Ainda por cima é a mesma escola na qual frequentei à tantos anos atrás.
Irei de seguida citar uma parte do texto:
"(...) Com vista à promoção de uma familiarização com as novas tecnologias de informação, a escola EB1 de Faião encontra-se a criar um blog com a participação dos alunos.
Pretende-se que este projecto permita promover capacidades e competências ao nível dos novos meios de comunicação, mas sobretudo que os alunos encarem a Internet e os suportes que oferece como formas de aplicação pedagógica dos seus conhecimentos, desenvolvendo a apetência pela partilha e pela troca de ideias (...)".
Em suma, é um óptimo exemplo prático de tudo o que caracteriza esta cadeira e os seus objectivos.
Achei importante partilhar com todos os que visitam o nosso blogue porque afinal de contas é exactamente estes projectos que nós queremos que aconteçam.
Fiquei muito surpreendida por querem que alunos do 1º ao 4º escrevam no blogue (logo de pequenos) e ainda incentivam os pais a visitar o blogue e a deixar comentários, o que a meu ver é fantástico.
Posso dizer que até agora o conteúdo do blogue diz mais a respeito do espaço da escola, o que evidencia que o objectivo é mesmo incentivar alunos e pais a irem à Internet e interagirem mutuamente.
Para quem tiver curiosidade em ir ver como é este blogue, o endereço é o seguinte:

http://eb1faiao.blogspot.com/

Estou a pensar em comentá-lo.

Informática Educativa





É impressionante como não paro de encontrar informação nova sobre as tecnologias aliadas à educação. Conteúdos sempre novos que me fazem reflectir sempre mais.
Segundo me lembro, antes de entrar para este curso nunca tinha pensado em tal coisa e nunca me tinham falado sobre esta nova forma de encarar o ensino e as tecnologias, que quer queiramos ou não, é obrigada a mudar e muito a mentalidade das pessoas. Muitas pessoas não são recíprocas a qualquer assunto ou contecimento que rompa com os padrões ditos tradicionais.
Realmente à muito coisa sobre a educação que as pessoas desconhecem.
A meu ver, a nossa função como estudantes no presente e profissionais no futuro é conhecer de uma forma detalhada a educação para posteriormente com base dos conhecimentos adquiridos melhorá-la e corrigir as suas lacunas.

Porque não aulas diferentes?

A aula teórica desta semana foi bastante diferente, não se pode dizer que demos matéria como nas outras aulas, o que não quer dizer que não foi produtiva, claro que sim. O que aconteceu foi que foi dada de outro modo.
O facto de sermos poucos fez com que a aula parece-se menos informal..sim até porque nos reunimos em circulo, todos falaram e deram o seu contributo.
A professora deu-nos várias ajudas e sugestões sobre o blogue, disse-nos algumas estratégias para conseguirmos escrever de um modo reflexivo e dinâmico neste, por exemplo, relativamente à obra de Papert, darmos exemplos reais e concretos de assuntos que ele refira. Também penso que este seja um bom modo para percebermos melhor e darmos a conhecer a nossa interpretação e compreensão sobre o livro.
Debatemos alguns assuntos que nos tenham chamado a atenção e chegamos à conclusão que quase todos nós concordamos com as suas ideias principais apresentadas no livro.
A importância da elaboração do blogue desta cadeira foi sempre tida em atenção e gostei bastante do facto de a professora nos ter de algum modo incentivado e tentado abrir novos horizontes sobre o modo como estruturamos o blogue (falo por mim) e que cada um de nós o organiza de modo diferente, o que é bom. Significa que somos todos diferentes e que cada um demonstra de forma diferenciada as suas capacidades.
Enfim, gostei bastante da dinâmica da aula. A troca de ideias auxilia a completarmos e a fortalecermos as nossas próprias ideias.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Aprendizagem sobre os wikis

Com as pesquisas que tenho feito sobre os wikis, tenho aprendido imensas coisas.
Primeiro de nada, só conhecia a wikipedia e não fazia ideia de que existiam outros tipos de wikis, o wikitravel, por exemplo, como já referi noutra postagem.
Depois não sabia que os wikis são uma ferramenta idêntica ao blogue, fazendo parte de um software social, que gera uma rede social.
A meu ver e tendo em conta tudo o que tenho lido, os wikis são uma óptima ferramenta de interacção, colaboração e comunicação online, e isto porque na Internet também é possível ter este tipo de relações interpessoais, a grande difernça é que as pessoas não têm entre si uma relação presencial, mas de certo modo até funciona melhor assim porque não existe qualquer tipo de descriminação entre os usuários, todos são iguais.
Esta interacção que a escrita colaborativa promove, poderá ser bastante proveitosa no uso escolar, entre alunos e professores, para, que de algum modo, esta relação entre ambos se una cada vez mais e estes interajam não apenas na sala de aula, mas também fora dela.
O uso dos wikis é mais uma forma de fomentar a ideia, de que há nos computadores várias ferramentas proveitosas para o ensino educativo e até para as relações interpessoais, é preciso é saber usá-las e aproveitá-las.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Software renovado para a educação

Foi hoje anunciado que a Corel Corporation lançou novos produtos de software e opções de licenças especificamente para o sector da educação.
A empresa desenvolveu ferramentas de desenho gráfico (CorelDRAW Graphics Suite), de arte digital (Corel Painter), de edição de imagens (Corel Paint Shop Pro Photo), de fotografia digital (Ulead PhotoImpact), de design técnico e edição de fotos (Corel DESIGNER Technical Suite), de edição de vídeo (Ulead VideoStudio), de aplicações Office (Corel WordPerfect Office), de compressão de arquivos (WinZip Pro) e de reprodução de DVD e vídeo (WinDVD).
Esta oferta dirige-se aos profissionais do ensino, aos administradores de tecnologia e comunicações e aos estudantes em geral. A Corel criou ainda novos planos de pagamento que permitem às instituições de ensino escolher a licença que mais se adapta à sua forma de educação. Entre outros, a Student Usage Rights permite às instituições a distribuição de produtos sem custo adicional aos alunos e a Licence for Learning disponibiliza, por uma licença anual, as mais recentes novidades.
"(...) permite às instituições de ensino superior distribuir programas, de modo a que os estudantes os utilizem nos seus computadores pessoais, sem qualquer custo adicional." (Fonte:Jornal MU).
É bom saber sempre que se criam e renovam softwares educativos, embora convém não esquecer que o importante não é a quantidade mas a qualidade, mas espero que este software não seja o primeiro caso.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Moodle


Sistemas de Gestão de Aprendizagem


Os LMS (Learning Management Systems) designados de Sistemas de Gestão dedicam-se essencialmente à gestão dos alunos e das actividades de aprendizagem, com recolha de dados relativos ao progresso dos alunos ao longo de um curso à distância na Internet.
O seu objectivo principal é de simplificar a administração dos programas de treinamento e educação em uma organização. O sistema auxilia funcionários ou estudantes a planearem os seus processos de aprendizagem individualmente, e ainda permite que os mesmo colaborem entre si através da troca de informações e conhecimentos.
Este pode ser usado num ensino à distância presencial ou misto, usando normalmente como ferramentas chats e fóruns. Segundo o que eu pesquisei é preciso de algum modo "provocar" os alunos em assuntos polémicos para que estes queiram participar nos fóruns e muitas das vezes o que acontece é que o fórum não se identifica com o conteúdo em questão.
Um exemplo de plataforma é o Moodle.
O Moodle (muito utilizado no ensino superior) é um software de apoio à aprendizagem executado num ambiente virtual. Este é desenvolvido por uma comunidade virtual que reúne programadores de software livre, administradores de sistema, professores, designers e usuários de todo o mundo.
Outro exemplo de plataforma é por exemplo o dokeos (como é feita a plataforma de Tecnologias Educativas II).

sábado, 27 de outubro de 2007

O portefólio online

Agora sim começo a perceber ao certo porque estamos a fazer um portfólio online, ao construirmos um blogue do que um portefólio tradicional em papel.
Primeiro que nada, peço desculpa pela minha falta de informação mas não fazia ideia que se podia fazer um portefólio desta natureza, por isso quando vi escrito no programa, pensei que tivesse de organizar o meu trabalho realizado da cadeira num dossier. Já tinha feito uma vez um portfólio no 10º ano a português e foi desse modo.
Mas tendo em vista a cadeira de tecnologias educativas, tem muito mais lógica que o façamos diante de um computador, nem que seja para nós compreendermos a utilidade deste face aos nossos trabalhos na faculdade.
A meu ver as grandes vantagens de um portefólio online são o facto de qualquer pessoa ter acesso a ele, servindo deste modo como inter ajuda entre os meus colegas e até fora da faculdade, daí a minha preocupação de ter pelo menos um pouco de certeza de que não irei induzir as pessoas em erro. A outra vantagem diz respeito ao dinamismo e à diversidade de como podemos demonstrar diferentes assuntos , visto que é possível apresentar ideias em formato multimédia .
Um portefólio online é de facto mais rico em informação, o que demonstra algumas vantagens do uso das tecnologias no ensino.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Roubo de identidadde na Internet

Segundo o Destak de hoje, "Um em cada quatro europeus (25%) corre sérios riscos de roubo de identidade ou de fraude online devido à fragilidade das suas palavras-passe, alerta estudo recente da McAfee, empresa de tecnologia de segurança.
Esta vulnerabilidade dos inquiridos deve-se ao facto de 24% deles utilizarem sempre a mesma palavra-passe para aceder a todas as suas contas. 43% destes nunca as altera, o que aumenta o risco de exposição da sua identidade, bem como a possibilidade da senha ser roubada ou pirateada.
Os especialistas em segurança aconselham o uso de palavras-chave extensas e complexas, algo que não é seguido na prática(...)."
Este problema afecta não apenas um grupo restrito mas todas as pessoas que se enquadrem nestas estatísticas.
A verdade é que não nos podemos esquecer que na Internet as coisas não não totalmente seguras e por isso mesmo temos que nos prevenir para estes perigos.
A identidade na net é algo muito pouco fiável e quem se apropria das identidades alheias são designados de cibercriminosos.

O grande paradoxo

É curioso o facto de as grandes vantagens da tecnologia a nível da aprendizagem possam ao mesmo tempo ser um grande perigo e um malefício à mesma aprendizagem deste.
O computador permite uma visão mais alargada sobre as coisas, permite que os conhecimentos sejam vistos de várias formas diferentes, adequando-se assim deste modo, a cada indivíduo, cada um pode usar estratégias diferentes para aprender a mesma matéria.
O computador permite ainda, como eu já referi neste blogue ao facto de o indivíduo poder ter um papel activo frente ao computador, tendo deste modo uma aprendizagem auto-regulada.
Como Papert refere no quarto capítulo "(...) permite que a criança obtenha uma maior diversidade mais rica de interacção com o mundo (pp.105)."
Não será esta frase vista de duas maneiras? Uma sendo a grande vantagem do computador e por outro lado, o seu grande problema que preocupa todos nós?
A verdade é esta, "os riscos encontram-se ao virar da esquina" como se costuma dizer e este é o grande paradoxo existente no modo como o computador é visto.
Por isso a meu ver, as vantagens que a tecnologia possuem não devem ser desperdiçadas, muito pelo contrário, devem ser divulgadas, embora do melhor modo, e é por isso que é necessário que exista informação a respeito deste assunto. Um bom exemplo disto é exactamente "A família em rede" de Papert, mas não chega, é preciso mais, muito mais. A informação tem de chegar a todo o lado e de forma clara.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Valores na aprendizagem

No quarto capítulo da obra de Papert é destacado os valores, a importância que estes assumem numa aprendizagem.
Este refere quatro questões de valores, cada um com a sua importância mas todos eles interligados:
-Honestidade e engano;
-Respeito;
-Materialismo;
-Relacionamento com a Internet.

Relativamente ao engano que é feito na aprendizagem, os pais falei-no porque acham que por vezes é necessário mentir para que as crianças aprendam, porém isto não é verdade.
Elas muitas vezes sentem que eles mentem ou então que não sabem muito bem o que estão a dizer, por exemplo.
Mesmo que se diga a uma criança que não se sabe muito bem a importância de certa disciplina, não quererá dizer que eles não a queiram aprender mais. Quando se diz que TUDO é importante elas percebem que se está a mentir, porque estas já têm a capacidade de distinguir o importante do acessório. Ser honesto é fundamental, para que as crianças não deixem de ter em conta a opinião dos pais.
O que deve ser dito a uma criança, mesmo que por outras palavras é que todo o conhecimento tem de ter um significado. Apesar disto, a maior parte dos softwares educativos enganam as crianças.
O respeito na aprendizagem diz respeito ao não subestimarmos a capacidade de uma criança em relação à sua lógica mental, porque muitas das vezes a sua teoria faz bastante sentido e se dissermos que está mal e que não é nada daquilo ela irá desmotivar-se.
O que deve ser feito é seguir o modelo construcionista, onde a aprendizagem é feita com uma margem de liberdade, onde o sujeito aprende não pelo que lhe dizem mas através da realidade de situações.
O computador é visto muitas das vezes como um objecto que impulsiona o materialismo. As pessoas têm não porque faz falta ou gostam mas porque todas as pessoas que conhecem também possuem um. "Devemos assegurar que o facto de alguém possuir computador nunca se tornará num «sinal de estatuto», algo que se tem para não se ficar atrás dos Silvas (pp.108)". Infelizmente penso que muitas pessoas agem desta forma.Somos nós que damos vida ao computador e por isso é nosso objectivo tornar o computador útil em vez de um acessório de decoração em casa.
Por último, os perigos existentes na Internet, como o autor diz, ela tem a capacidade de igualar todos ao mesmo nível (na Internet somos todos iguais), em princípio, mas por outro lado, na Internet somos o que queremos ser e é aí que se encontra o perigo.
A Internet tem uma grande capacidade de enganar as pessoas e por vezes quando estas dão conta disso já é tarde.
Papert compara as falsas identidades que evadem a Internet com um baile de máscaras. Mas será que nestas duas situações tão distintas existem os mesmos objectivos?

Na minha opinião consegui encontrar uma frase neste capítulo que engloba todo o resto:
"Uma família que queira lutar contra o engano, tem de criar uma cultura de honestidade absoluta (pp.113)."

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Live English e-learning

E-learning


Na aula teórica desta semana falamos do E-learning, na qual já tinha ouvido falado por alto mas não sabia o que era. A professora deu as ideias mais essenciais sobre este tipo de ensino e na última parte da aula mostrou-nos uma plataforma de E-learning, mostrou-nos os tipos de trabalhos que eles têm de fazer, como eles interagem uns com os outros, pessoalmente gostei bastante, é como se fosse um mundo bem à parte.
A professora disse uma coisa que me deu que pensar, relativamente ao facto de a tecnologia ser de veras importante mas que é preciso não senti-la, querendo isto dizer neste caso que o E-learning é um óptimo tipo de ensino à distância mas é preciso não haver os chamados problemas técnicos, como é o caso do computador bloquear.
Deste modo, o termo E-learning é como que uma combinação entre ensino com auxílio da tecnologia e a educação à distância, sendo o computador o instrumento utilizado para que este tipo de ensino resulte.
Este tipo de ensino é direccionado para pessoas auto-motivadas, auto-disciplinadas, com grande organização do tempo e com objectivos pré-definidos.
Têm de ser pessoas capazes de demonstrar ideias e pensamentos através da escrita e como é claro, com experiência em computadores.
O E-learning sofreu alterações, de ensino à distância passou a uma aprendizagem com ensino aberto (aprendizagem distribuida).
Este tipo de ensino deve ser centrado nos alunos, porque senão estes não aprendem, apesar de o ensino centrado nos professores ser mais fácil.
Em regra, o E-learning segue um modelo construtivista, onde é dada uma margem de liberdade para o percurso individual de aprendizagem, exigem muita organização e planificação.
É fundamental que os alunos recebam feedback, que sejam ajudados e motivados. É a autenticidade das tarefas que os faz motivar.
Existe ainda o Blended Learning em que as aulas são igualmente à distância mas o exame é presencial.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Importância do trabalho de campo


Tenho andado a pensar no trabalho que temos de realizar em tecnologias e porquê? Porque a meu ver antes de realizarmos um trabalho temos de ter a capacidade de perceber qual a razão para fazermos aquele trabalho e não outro qualquer. É fundamental porque senão andamos a fazer um trabalho não sei bem para o quê, estou a fazê-lo porque me mandaram fazer. ..Não nos podemos limitar a isso, até porque se for deste modo, o trabalho corre o o risco de nem ficar muito bom, exactamente por isso.
A meu ver, este trabalho que tem como objectivo escolhermos uma ferramenta das quais nos foram indicadas, para a analisarmos e para a avaliarmos em contexto educativo tem como objectivo, por um lado, termos oportunidade de conhecermos melhor uma ferramenta da Internet, mas por outro e esse sim o mais importante, depois de a conhecermos o suficiente, conseguirmos analisar o seu potencial pedagógico. Por esse motivo a professora na aula prática passada disse para fazermos apenas uma breve definição dessa ferramenta, porque não é esse o objectivo principal e isso já vai estar implícito no resto do trabalho, sabem porque? Porque se conseguirmos retirar o máximo de potencial educativo dessa ferramenta e explicando, à partida quererá dizer que conhecemos bem essa ferramenta.
Portanto no caso do meu grupo temos de explorar ao máximo os wikis e não se limitem a encontrar sites com a definição, esse é apenas o método de partida para se desenrolar o resto do trabalho, é necessário procurar em blogues, em artigos e temos de ter em conta que muitas vezes não está lá directamente a dizer o que essa ferramenta pode contribuir pedagogicamente, isso seria ter a papinha toda feita, como se costuma dizer. Não, é ao lermos esses artigos ou documentos que tiramos as nossas próprias conclusões.
Este poderá ser o primeiro de muitos outros trabalhos , é mais uma forma de unir a tecnologia e a educação. Porque muitos de nós poderão vir a ter o papel de demonstrar até que ponto o computador pode ter ferramentas pedagógicas que muitas das vezes são desvalorizadas e desaproveitadas.
Para que o computador seja de facto,um bem precioso e essencial, a meu ver, não cabe aos engenheiros informáticos prová-lo, mas a nós, futuros técnicos superiores de educação.
Eles constroem e nos damos continuidade ao uso do computador para fins educativos, só tenho penas que ainda haja tantas pessoas que o usem com uma função destruidora.

sábado, 13 de outubro de 2007

Software social


Softwares Sociais (Charlie Pt)











Homeschooling


Na aula teórica desta semana foi nos colocada a seguinte questão: "Será que as novas tecnologias modificam o modo como os professores estão habituados a ensinar e os alunos a aprender?"
Perante esta questão temos três posições possíveis:
Optimista na qual se enquadram os ciberutópicos. Estes defendem que a era digital só apresenta benefícios para a nossa sociedade
Numa visão pessimista e negativa sobre as novas tecnologias, temos os cibercríticos que acreditam que estas tecnologias prejudicam as relações humanas, em que as pessoas se isolam cada vez mais e cada um vive no seu "mundo".
Por último existe a visão realista, onde me situo visto que neste tipo de visão é tido em conta que as tecnologias apresentam vantagens e desvantagens, não é totalmente benéfico mas também não acarreta apenas problemas. Será que a visão na qual cada um de nós nos situamos não diz respeito a forma como usamos as tecnologias?
Numa perspectiva optimista enquadra-se o homeschooling na qual falamos na aula por alto e que eu desconhecia.
Segundo a minha pesquisa, o homeschooling não apresenta uma definição universal mas é de um modo geral e simples o ensino/aulas feito em contexto domiciliar,em casa. Em vez de os alunos irem para a escola, fazem o ensino em casa, com a ajuda dos pais que se tornam os seus "professores".
Na Pesquisa Nacional sobre Educação Familiar (NHES) de 2003, realizada pela NCES, os pais foram questionados sobre os motivos particulares para a sua decisão de adoptar o homeschooling. Sobre os prováveis motivos, foi solicitado aos pais que indicassem qual seria o mais importante:
  • 31% praticam o aprendizado escolar domiciliar porque se preocupam com o ambiente de outras escolas;
  • 30% o fazem para fornecer instruções religiosas ou morais;
  • 16% escolhem o aprendizado escolar domiciliar devido à insatisfação com a instrução académica disponível em outras escolas.
Um dos métodos utilizados é de facto, o computador como grande auxílio de estudo em casa, sendo este viso como um instrumento bastante benéfico na educação.

De facto, as aulas em casa apresentam algumas vantagens, tais como:
-Programação flexível
-Atenção individual;
-Actividade em família;
-Ausência de pressão do par e
-Aprendizagem da religião.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Experiência, fundamental para uma aprendizagem

Ainda no terceiro capítulo, todo ele dedicado à aprendizagem, é referido o método que se pensa ser o mais eficaz para se concretizar uma aprendizagem, sendo ele os exercícios de pergunta e resposta (certa ou errada).
Pensemos bem, este exercício não exercita o cérebro da criança, ela pode até responder de forma aleatória, porque a resposta já lá está. Não a torna autónoma, muito pelo contrário, porque posteriormente ficará habituada em ter a reposta como garantida e não terá a mente exercitada para raciocinar sobre determinado assunto, em suma, a criança apresenta um papel passivo e numa aprendizagem nunca deverá existir um papel passivo mas sim activo.
Numa aprendizagem temos de ter a certeza que temos capacidade para dominar de qualquer modo esse assunto e não apenas em dizer se está certo ou errado.
A aprendizagem é muito mais do que isso e é através da experiência que aprendemos, o chamado aprender fazendo.
Basta pensar nos mais novos, a maior parte das coisas eles não aprendem por nós lhes explicarmos mas sim por as fazerem, com base na repetição e muitas das vezes a aprendizagem é feita de forma involuntária em estilo familiar, enquanto que a aprendizagem de estilo escolar é na maioria das vezes mais teórica.
É importante ter em conta que não é somente através da experiência que se adquire aprendizagem mas sendo esta fundamental em qualquer aprendizagem.
A chave para um futuro sucesso é o saber compreender e dominar o processo de aprendizagem.

Importância do conteúdo

No terceiro capítulo despertou-me a atenção logo as primeiras páginas onde é referido a preocupação que os pais têm em escolher o software ou programas mais indicados e com melhor sucesso para a aprendizagem dos seus filhos. É na verdade um grande desafio.
Deste modo, o autor nomeia dois tipos de lojas bem diferentes onde se poderá encontrar o necessário.
A loja Abacus é caracterizada pelo tipo de loja que não apresenta um único tipo de material, mas vários onde todos têm a mesma finalidade que é desenvolver uma aprendizagem de qualidade, com materiais que não sejam supérfluos mas que ao mesmo tempo sejam divertidos.
Os materiais pertencentes nesta loja apresentam um conteúdo e será este que irá motivar as crianças a aprenderem. Já na outra loja, a sua estratégia e o que prende os pais a quererem lá entrar são o número infindável de brinquedos que as funções até chegam a ser desconhecidas mas o que interessa é quanto mais colorido melhor, quanto mais diversidade de brinquedos melhor....mas o "dito" conteúdo, será que neste tipo de lojas nos sabem dizer em que consiste aquilo que vamos comprar, para além de o facto de ser atractivo?
De facto, actualmente é notório cada vez mais a desvalorização do conteúdo, o seu interior e por isso mesmo batalha-se cada vez mais pelo aspecto físico e exterior do produto, porque é isso que chama a atenção às crianças e se elas gostam os pais também gostam porque ficam na eterna esperança que seja esse aquele brinquedo inseparável.
Quem sou eu para julgar um pais ou uma mãe, mas penso que apesar de a sua preocupação em escolher programas educativos para os filhos ser imensa, a verdade é que as suas escolhas recaem normalmente pelo mais banal,pelo mais usado, como se o aspecto exterior disse-se tudo.
É triste o que eu vou referir mas como todos sabemos, é dada cada vez mais importância ao exterior das pessoas e isto sucede-se a nível geral. É a olharmos que tiramos a conclusão se pomos de parte ou não e relativamente à selecção de programas educativos sucede-se o mesmo. "Se o meu filho olha e não gosta, muito menos o vai querer usar. Recusa-se!"
A verdade é que muitos de nós,mesmo que inconscientemente, estamos a prejudicar e a desvalorizar o papel da educação face em detrimento de questões comerciais que apenas o que querem é vender, custe o que custar.
Por isso cabe aos pais reflectirem o que entendem por educação, na sua importância e o que realmente interessa.
é pena não termos as capacidades de uma visão raio x, seria tudo bem mais fácil, ou então talvez não.
"Esta é uma das muitas formas pelas quais as vidas intelectuais das crianças e as políticas educativas deste país (e até do mundo inteiro) estão cada vez mais a ser determinadas por considerações puramente comerciais (pp.67)".

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Integrando Gerações

A meu ver são este tipo de projectos que fazem falta, porque uma das grandes problemáticas do computador é acentuar desigualdades impostas pela sociedade. Até para os idosos nunca é tarde para aprender.
E este projecto vai para além de ensinar os idosos a saber manusear um computador. Como poderam ver, são os jovens que ensinam ou auxiliam os mais velhos a aprender, ou seja,existe uma troca de informação e de experiências de ambas as partes admirável.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Projecto PEDACTICE


Apesar de esta semana não reter nehuma aprendizagem e de não poder fazer nenhuma reflexão sobre as aulas porque a aula teórica foi o preenchimento dos questionários e porque amanhã teria a aula prática mas é feriado.
Irei mesmo assim abordar um assunto que foi falado por alto na aula prática na semana passada, na qual ainda não falei- o projecto PEDACTICE.
Andei a pesquisar pelo menos o suficiente para ter uma noção do que consiste este projecto, embora na minha opinião só conhecemos realmente um qualquer projecto quando interagimos com estes, mas pelo que retive sobre este projecto isso será possível e já vão perceber porquê.
O projecto PEDACTICE resultou de uma proposta de articulação dos Programas TSER, Telematics e Socrates, tendo mais de um milhar de candidaturas.
Este projecto surgiu no âmbito da iniciativa sobre a utilização educativa das tecnologias multimédia e tem como objectivo introduzir produtos multimédia nas escolas e criar equipas de professores de modo a garantir o seu uso em contexto educativo.
Em suma, o projecto PEDACTICE tem como objectivo a utilização e avaliação de um software multimédia, estando depois este disponível via Internet para todos os interessados.
Penso que este projecto seja muito vantajoso no sentido em que o uso multimédia tenha um carácter experimental e prático nas escolas.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Literacia e fluência

Este segundo capítulo ajudou-me ainda a compreender a diferença entre literacia e fluência ao que até à data eu não sabia muito bem.
De facto, existe uma grande diferença só de ler a explicação de cada um dos conceitos, então na prática mais ainda.
Estes dois conceitos dizem respeito aos bons ou não profissionais quando acabam o curso e entram no mercado de trabalho, exactamente por isso, porque uns são só letrados e outros são fluentes.
A meu ver os letrados possuem apenas um conhecimento teórico em que não têm bases suficientes para por esse conhecimento em pratica e só fazem o que lhes foi ensinado. Têm também medo de faze algo que nunca tinham feito antes.
Porém, como diz o autor, a primeira tentativa não tem de ser acertada, é preciso é tentar e ir em busca de novas situações, é deste modo que enriquecemos intelectualmente.

O uso do computador no futuro

Neste segundo capítulo, interessou-me particularmente a questão do uso do computador no futuro, que implicações trará? O que se modificará? E esta mudança será de certeza benéfica?
De facto, basta pensar em exemplos do quotidiano em que parece existir uma maior preocupação em construir estádios de futebol, por exemplo do que dar assistência a materiais necessários num hospital ou numa escola.
E isso preocupa-me bastante, a meu ver, os "milhões de euros" que se costumam ouvir na televisão relativamente ao Estado, deveriam ser empregues em primeiro lugar na educação e na saúde e depois sim, se ainda houvesse vontade e dinheiro, poderiam usar o restante para bens na minha opinião nada prioritários.
Faz-se do país o que se quer, a maior parte das coisas que se sucedem dependem de nós e o uso do computador é uma delas.
Papert também mantém uma postura pouco crente de que os computadores num futuro irão mudar o mundo para melhor. Provavelmente vão mudar, não sei é se será para pior ou para melhor.
Se reparem os aparelhos que têm várias funcionalidades e que por isso são bastante úteis, são para alguns usados para trabalhos exemplares mas outros usam essas funcionalidades para o seus "interesses doentios".
O computador é um bom exemplo disso, para a escola é uma excelente ajuda e não convém esquecer que quantas crianças queriam ter um para esse uso mas que não têm possibilidades financeiras para isso.
Já outras usam e abusam do computador, sim...mas com que finalidade? Algumas para trabalho infantil, outras para prostituição, outras para pedofilia infantil, por aí fora. É verdade que estes problemas infantis já existiam antes, mas ao usarem este aparelho essas práticas tornaram-se mais fáceis e com maior sigilo.
Daí a minha descrença quanto ao futuro porque não depende só de mim tornar o computador como uma ferramenta que aperfeiçoará o sistema educativo, depende de todos nós. Pelo menos profissionalmente espero sinceramente que consiga mudar algo.
O que leva a muitos terem uma opinião positiva respectivamente ao futuro é esta liberdade individual que assenta na nossa sociedade, mas como já referi anteriormente, a liberdade não produz somente aspectos positivos.
Como diz o autor "Mas uma das razões para sermos optimistas deriva da existência de uma maior liberdade de acção para as decisões individuais, em relação ao que as tecnologias anteriores permitiam (pp.44)".

sábado, 29 de setembro de 2007

Exemplo de um Slideshare


Blogs e sua aplicabilidade na educação








Slides apresentados na oficina Blogs Educativos do Encontro Colectivo do dia 14/04/07 no CEBB.




Web 2.0 Inside D2L - SlideShare

Funcionalidade do Slideshare


Apesar de não ter escolhido esta ferramenta, mesmo assim quis saber no que consistia e pelo que percebi o Slideshare é idêntico ao Youtube só que invés de compartilhar os nossos vídeos, nós vamos compartilhar as apresentações do Powerpoint e do Openoffice.org.

O surgimento de Wikis


Foi a Apple que inventou as wikis como conceito e ferramenta.
Um programador chamado Bill Atkinson, desenvolveu uma ferramenta designada HyperCard que servia como um organizador de informações que aceitava links entre os seus servidores. Deste modo, os organizadores das informações podiam criar ligações entre arquivos para criar uma rede interconectada de informações- a Internet.
Porém, em finais dos anos 80 do século XX, a Internet ainda não se tinha popularizado tal como o HyperCard que era distribuido juntamente com os computadores Macintosh. Este sistema era baseado em conjuntos de cartas que podiam armazenar textos e fazer links para outros conjuntos de cartas. Na altura era o que existia mais próximo de uma wiki.
Essas experiências, em conjunto com a solidificação do paradigma da ligação entre textos e informações, levaram ao surgimento das wikis. O criador chama-se Ward Cunningham.

Conceito de wiki


Eu e o meu grupo escolhemos como tema do trabalho final da cadeira os wikis que integrem uma vertente educativa.
Ao longo desta primeira semana de pesquisa andámos a ver o conceito de wiki e que wikis existem.
De uma forma geral, o wiki é um conjunto de páginas, todas conectadas entre si, onde qualquer pessoa pode editar ou adicionar conteúdo, ou seja, um grupo que tenha interesses em comum pode contribuir com conteúdo num portal, da maneira mais prática.
O objectivo fundamental dos wikis é a partilha de informação.
Os wikis são uma tecnologia recente que apresenta um "software social" pela sua construção colectiva do conhecimento.
O que torna o wiki tão diferente das outras páginas da Internet é o facto de este só poder ser editado pelos usuários que por ele navegam.
A wikipédia (enciclopédia livre) é sem dúvida o wiki mais conhecido, mas existem outros, que relatam outras especialidades, por exemplo:
Wikcionário-Dicionário de várias línguas;
Wikinotícias-Fonte de noticias livre;
Wikiquote-Colectânea de citações;
Wikitravel-Guia mundial de viagens livre, entre outros.

A nossa pesquisa está a ser auxíliada com o site que a professora Joana Viana nos concedeu utilizar, explicando as suas funcionalidades.
O site chama-se Del.icio.us e é muito útil porque para além de nos ajudar a pesquisar sobre o tema do nosso trabalho, serve para arquivar e compartilhar bookmarks.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Conflito de gerações

Ao concluir a leitura do primeiro capítulo da obra de Seymour Papert fiquei a pensar em vários aspectos que o autor referiu, e convém dizer que isso não seria possível, ou pelo menos não tão fácil se a sua linguagem fosse de difícil compreensão, o que não o é, bem bem contrário, o autor utiliza uma linguagem corrente e de aproximação, sendo para mim um aspecto bastante importante na leitura de um livro.
De facto a relação entre pais e filhos relativamente ao computador é bastante complexa devido a meu ver, primeiro que nada exactamente à oposta infância que estes tiveram um do outro. Relativamente ao modo de adquirir conhecimento, à sua rapidez e também tendo em conta até que ponto dependem de terceiros.
Os nossos pais pouco conseguiam saber algo sem perguntar a outras pessoas, já as crianças de hoje, através do computador, mais especificamente da internet, sabem mais do que os pais e não me refiro a conhecimentos tecnológicos, porque isso já sabemos mas mesmo relativamente a determinados assuntos que aparecem nos media.
E porque gostam as crianças do computador? Porque estas tornam-se independentes dos pais, regulando o seu próprio conhecimento.No entanto, num aspecto negativo, conheço crianças que por terem acesso à Internet (à informação) pensam que a escola já não serve, não apresenta nada de novo, ela apenas menciona o que os alunos têm de aprender, mas não cabe à escola ensinar.
Na minha opinião, o computador é essencial para as crianças aprenderem e integrarem-se na sociedade (até porque quem não domina actualmente os computadores é um tanto excluido, relativamente aos jovens) e tenho pena de não haverem tantos computadores na escola como no seio familiar, como é referido no livro, no entanto, convém perceber que o computador não substitui a escola nem vice versa. São ambos importantes, que se complementam para poderem melhorar o sistema educativo.
Gostei particularmente do caso da Lisa visto que de algum modo também já tive um modo idêntico de pensar ao dela.
A verdade é que comecei a manusear o computador um pouco tarde ao que é habitual e quando o comecei a fazer em unidades curriculares no Secundário, o pânico era imenso e devido à minha tardia experiência , fez-me pensar que nunca conseguiria acompanhar os meus colegas...eles iam sempre saber mais do que eu porque mexiam em computadores à mais tempo do que eu. Eu "via" o computador como um "bicho" tal como a Lisa.
Em tudo na vida, é preciso não ter medo e no que diz respeito ao medo de manusear o computador (que certamente ainda persiste em muitos lares) temos de pensar que só existe mais valias em tentar, quanto mais não seja para perder o medo.Outro aspecto referido é o tempo, para se aprender algo é preciso ter tempo.
Uma citação a não esquecer, segundo Papert "A sua intuição sobre as pessoas e a sua própria experiência são ricas fontes de conhecimento psicológico (pp.35)", ou seja, nunca te desvalorizes.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Diferença entre instrução e educação

Nesta primeira semana de aulas (sem contar com a distribuição do programa) começamos a discutir vários aspectos na aula teórica relativamente ao conceito de Tecnologia educativa e ficamos com a obrigação de escolher um de cinco tópicos para pesquisar e colocar aqui no blog.
Eu escolhi "o que distingue (e é semelhante) nos conceitos de educação e instrução?"
Pois bem, ainda só analisei em mais pormenor a sua distinção, que a meu ver é o mais fácil e durante esta semana tentarei perceber e pesquisar o que estes dois conceitos têm em comum.
O conceito de educar consiste em desenvolver as faculdades físicas, morais e intelectuais de alguém, ou seja, os conteúdos da educação são os valores, regras de conduta, normas, atitudes, costumes e comportamentos sociais que se estabelecem entre o educado e quem educa.
São esses valores intelectuais e comportamentais que se tentam transmitir, mas claro que estes mesmos valores diferem de cultura para cultura embora o objectivo seja sempre o mesmo.
Por exemplo quando se "ensina" uma criança a agradecer, essa criança está a ser educada para respeitar certas normas que a sociedade impõe, de certo modo.
Já o conceito de instrução, consiste em ensinar, leccionar e transmitir conhecimentos a alguém.
Na instrução são transmitidos saberes práticos (o saber-fazer).
O instrutor tenta passar ao aprendiz uma destreza corporal.
O aprendiz só aprende se praticar e não ouvindo a teoria.
Bons exemplos de instrução são o instrutor de condução ou o pintor que ensina como se pinta uma tela.
Em suma, a instrução é um saber prático.