quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Software renovado para a educação

Foi hoje anunciado que a Corel Corporation lançou novos produtos de software e opções de licenças especificamente para o sector da educação.
A empresa desenvolveu ferramentas de desenho gráfico (CorelDRAW Graphics Suite), de arte digital (Corel Painter), de edição de imagens (Corel Paint Shop Pro Photo), de fotografia digital (Ulead PhotoImpact), de design técnico e edição de fotos (Corel DESIGNER Technical Suite), de edição de vídeo (Ulead VideoStudio), de aplicações Office (Corel WordPerfect Office), de compressão de arquivos (WinZip Pro) e de reprodução de DVD e vídeo (WinDVD).
Esta oferta dirige-se aos profissionais do ensino, aos administradores de tecnologia e comunicações e aos estudantes em geral. A Corel criou ainda novos planos de pagamento que permitem às instituições de ensino escolher a licença que mais se adapta à sua forma de educação. Entre outros, a Student Usage Rights permite às instituições a distribuição de produtos sem custo adicional aos alunos e a Licence for Learning disponibiliza, por uma licença anual, as mais recentes novidades.
"(...) permite às instituições de ensino superior distribuir programas, de modo a que os estudantes os utilizem nos seus computadores pessoais, sem qualquer custo adicional." (Fonte:Jornal MU).
É bom saber sempre que se criam e renovam softwares educativos, embora convém não esquecer que o importante não é a quantidade mas a qualidade, mas espero que este software não seja o primeiro caso.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Moodle


Sistemas de Gestão de Aprendizagem


Os LMS (Learning Management Systems) designados de Sistemas de Gestão dedicam-se essencialmente à gestão dos alunos e das actividades de aprendizagem, com recolha de dados relativos ao progresso dos alunos ao longo de um curso à distância na Internet.
O seu objectivo principal é de simplificar a administração dos programas de treinamento e educação em uma organização. O sistema auxilia funcionários ou estudantes a planearem os seus processos de aprendizagem individualmente, e ainda permite que os mesmo colaborem entre si através da troca de informações e conhecimentos.
Este pode ser usado num ensino à distância presencial ou misto, usando normalmente como ferramentas chats e fóruns. Segundo o que eu pesquisei é preciso de algum modo "provocar" os alunos em assuntos polémicos para que estes queiram participar nos fóruns e muitas das vezes o que acontece é que o fórum não se identifica com o conteúdo em questão.
Um exemplo de plataforma é o Moodle.
O Moodle (muito utilizado no ensino superior) é um software de apoio à aprendizagem executado num ambiente virtual. Este é desenvolvido por uma comunidade virtual que reúne programadores de software livre, administradores de sistema, professores, designers e usuários de todo o mundo.
Outro exemplo de plataforma é por exemplo o dokeos (como é feita a plataforma de Tecnologias Educativas II).

sábado, 27 de outubro de 2007

O portefólio online

Agora sim começo a perceber ao certo porque estamos a fazer um portfólio online, ao construirmos um blogue do que um portefólio tradicional em papel.
Primeiro que nada, peço desculpa pela minha falta de informação mas não fazia ideia que se podia fazer um portefólio desta natureza, por isso quando vi escrito no programa, pensei que tivesse de organizar o meu trabalho realizado da cadeira num dossier. Já tinha feito uma vez um portfólio no 10º ano a português e foi desse modo.
Mas tendo em vista a cadeira de tecnologias educativas, tem muito mais lógica que o façamos diante de um computador, nem que seja para nós compreendermos a utilidade deste face aos nossos trabalhos na faculdade.
A meu ver as grandes vantagens de um portefólio online são o facto de qualquer pessoa ter acesso a ele, servindo deste modo como inter ajuda entre os meus colegas e até fora da faculdade, daí a minha preocupação de ter pelo menos um pouco de certeza de que não irei induzir as pessoas em erro. A outra vantagem diz respeito ao dinamismo e à diversidade de como podemos demonstrar diferentes assuntos , visto que é possível apresentar ideias em formato multimédia .
Um portefólio online é de facto mais rico em informação, o que demonstra algumas vantagens do uso das tecnologias no ensino.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Roubo de identidadde na Internet

Segundo o Destak de hoje, "Um em cada quatro europeus (25%) corre sérios riscos de roubo de identidade ou de fraude online devido à fragilidade das suas palavras-passe, alerta estudo recente da McAfee, empresa de tecnologia de segurança.
Esta vulnerabilidade dos inquiridos deve-se ao facto de 24% deles utilizarem sempre a mesma palavra-passe para aceder a todas as suas contas. 43% destes nunca as altera, o que aumenta o risco de exposição da sua identidade, bem como a possibilidade da senha ser roubada ou pirateada.
Os especialistas em segurança aconselham o uso de palavras-chave extensas e complexas, algo que não é seguido na prática(...)."
Este problema afecta não apenas um grupo restrito mas todas as pessoas que se enquadrem nestas estatísticas.
A verdade é que não nos podemos esquecer que na Internet as coisas não não totalmente seguras e por isso mesmo temos que nos prevenir para estes perigos.
A identidade na net é algo muito pouco fiável e quem se apropria das identidades alheias são designados de cibercriminosos.

O grande paradoxo

É curioso o facto de as grandes vantagens da tecnologia a nível da aprendizagem possam ao mesmo tempo ser um grande perigo e um malefício à mesma aprendizagem deste.
O computador permite uma visão mais alargada sobre as coisas, permite que os conhecimentos sejam vistos de várias formas diferentes, adequando-se assim deste modo, a cada indivíduo, cada um pode usar estratégias diferentes para aprender a mesma matéria.
O computador permite ainda, como eu já referi neste blogue ao facto de o indivíduo poder ter um papel activo frente ao computador, tendo deste modo uma aprendizagem auto-regulada.
Como Papert refere no quarto capítulo "(...) permite que a criança obtenha uma maior diversidade mais rica de interacção com o mundo (pp.105)."
Não será esta frase vista de duas maneiras? Uma sendo a grande vantagem do computador e por outro lado, o seu grande problema que preocupa todos nós?
A verdade é esta, "os riscos encontram-se ao virar da esquina" como se costuma dizer e este é o grande paradoxo existente no modo como o computador é visto.
Por isso a meu ver, as vantagens que a tecnologia possuem não devem ser desperdiçadas, muito pelo contrário, devem ser divulgadas, embora do melhor modo, e é por isso que é necessário que exista informação a respeito deste assunto. Um bom exemplo disto é exactamente "A família em rede" de Papert, mas não chega, é preciso mais, muito mais. A informação tem de chegar a todo o lado e de forma clara.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Valores na aprendizagem

No quarto capítulo da obra de Papert é destacado os valores, a importância que estes assumem numa aprendizagem.
Este refere quatro questões de valores, cada um com a sua importância mas todos eles interligados:
-Honestidade e engano;
-Respeito;
-Materialismo;
-Relacionamento com a Internet.

Relativamente ao engano que é feito na aprendizagem, os pais falei-no porque acham que por vezes é necessário mentir para que as crianças aprendam, porém isto não é verdade.
Elas muitas vezes sentem que eles mentem ou então que não sabem muito bem o que estão a dizer, por exemplo.
Mesmo que se diga a uma criança que não se sabe muito bem a importância de certa disciplina, não quererá dizer que eles não a queiram aprender mais. Quando se diz que TUDO é importante elas percebem que se está a mentir, porque estas já têm a capacidade de distinguir o importante do acessório. Ser honesto é fundamental, para que as crianças não deixem de ter em conta a opinião dos pais.
O que deve ser dito a uma criança, mesmo que por outras palavras é que todo o conhecimento tem de ter um significado. Apesar disto, a maior parte dos softwares educativos enganam as crianças.
O respeito na aprendizagem diz respeito ao não subestimarmos a capacidade de uma criança em relação à sua lógica mental, porque muitas das vezes a sua teoria faz bastante sentido e se dissermos que está mal e que não é nada daquilo ela irá desmotivar-se.
O que deve ser feito é seguir o modelo construcionista, onde a aprendizagem é feita com uma margem de liberdade, onde o sujeito aprende não pelo que lhe dizem mas através da realidade de situações.
O computador é visto muitas das vezes como um objecto que impulsiona o materialismo. As pessoas têm não porque faz falta ou gostam mas porque todas as pessoas que conhecem também possuem um. "Devemos assegurar que o facto de alguém possuir computador nunca se tornará num «sinal de estatuto», algo que se tem para não se ficar atrás dos Silvas (pp.108)". Infelizmente penso que muitas pessoas agem desta forma.Somos nós que damos vida ao computador e por isso é nosso objectivo tornar o computador útil em vez de um acessório de decoração em casa.
Por último, os perigos existentes na Internet, como o autor diz, ela tem a capacidade de igualar todos ao mesmo nível (na Internet somos todos iguais), em princípio, mas por outro lado, na Internet somos o que queremos ser e é aí que se encontra o perigo.
A Internet tem uma grande capacidade de enganar as pessoas e por vezes quando estas dão conta disso já é tarde.
Papert compara as falsas identidades que evadem a Internet com um baile de máscaras. Mas será que nestas duas situações tão distintas existem os mesmos objectivos?

Na minha opinião consegui encontrar uma frase neste capítulo que engloba todo o resto:
"Uma família que queira lutar contra o engano, tem de criar uma cultura de honestidade absoluta (pp.113)."

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Live English e-learning

E-learning


Na aula teórica desta semana falamos do E-learning, na qual já tinha ouvido falado por alto mas não sabia o que era. A professora deu as ideias mais essenciais sobre este tipo de ensino e na última parte da aula mostrou-nos uma plataforma de E-learning, mostrou-nos os tipos de trabalhos que eles têm de fazer, como eles interagem uns com os outros, pessoalmente gostei bastante, é como se fosse um mundo bem à parte.
A professora disse uma coisa que me deu que pensar, relativamente ao facto de a tecnologia ser de veras importante mas que é preciso não senti-la, querendo isto dizer neste caso que o E-learning é um óptimo tipo de ensino à distância mas é preciso não haver os chamados problemas técnicos, como é o caso do computador bloquear.
Deste modo, o termo E-learning é como que uma combinação entre ensino com auxílio da tecnologia e a educação à distância, sendo o computador o instrumento utilizado para que este tipo de ensino resulte.
Este tipo de ensino é direccionado para pessoas auto-motivadas, auto-disciplinadas, com grande organização do tempo e com objectivos pré-definidos.
Têm de ser pessoas capazes de demonstrar ideias e pensamentos através da escrita e como é claro, com experiência em computadores.
O E-learning sofreu alterações, de ensino à distância passou a uma aprendizagem com ensino aberto (aprendizagem distribuida).
Este tipo de ensino deve ser centrado nos alunos, porque senão estes não aprendem, apesar de o ensino centrado nos professores ser mais fácil.
Em regra, o E-learning segue um modelo construtivista, onde é dada uma margem de liberdade para o percurso individual de aprendizagem, exigem muita organização e planificação.
É fundamental que os alunos recebam feedback, que sejam ajudados e motivados. É a autenticidade das tarefas que os faz motivar.
Existe ainda o Blended Learning em que as aulas são igualmente à distância mas o exame é presencial.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Importância do trabalho de campo


Tenho andado a pensar no trabalho que temos de realizar em tecnologias e porquê? Porque a meu ver antes de realizarmos um trabalho temos de ter a capacidade de perceber qual a razão para fazermos aquele trabalho e não outro qualquer. É fundamental porque senão andamos a fazer um trabalho não sei bem para o quê, estou a fazê-lo porque me mandaram fazer. ..Não nos podemos limitar a isso, até porque se for deste modo, o trabalho corre o o risco de nem ficar muito bom, exactamente por isso.
A meu ver, este trabalho que tem como objectivo escolhermos uma ferramenta das quais nos foram indicadas, para a analisarmos e para a avaliarmos em contexto educativo tem como objectivo, por um lado, termos oportunidade de conhecermos melhor uma ferramenta da Internet, mas por outro e esse sim o mais importante, depois de a conhecermos o suficiente, conseguirmos analisar o seu potencial pedagógico. Por esse motivo a professora na aula prática passada disse para fazermos apenas uma breve definição dessa ferramenta, porque não é esse o objectivo principal e isso já vai estar implícito no resto do trabalho, sabem porque? Porque se conseguirmos retirar o máximo de potencial educativo dessa ferramenta e explicando, à partida quererá dizer que conhecemos bem essa ferramenta.
Portanto no caso do meu grupo temos de explorar ao máximo os wikis e não se limitem a encontrar sites com a definição, esse é apenas o método de partida para se desenrolar o resto do trabalho, é necessário procurar em blogues, em artigos e temos de ter em conta que muitas vezes não está lá directamente a dizer o que essa ferramenta pode contribuir pedagogicamente, isso seria ter a papinha toda feita, como se costuma dizer. Não, é ao lermos esses artigos ou documentos que tiramos as nossas próprias conclusões.
Este poderá ser o primeiro de muitos outros trabalhos , é mais uma forma de unir a tecnologia e a educação. Porque muitos de nós poderão vir a ter o papel de demonstrar até que ponto o computador pode ter ferramentas pedagógicas que muitas das vezes são desvalorizadas e desaproveitadas.
Para que o computador seja de facto,um bem precioso e essencial, a meu ver, não cabe aos engenheiros informáticos prová-lo, mas a nós, futuros técnicos superiores de educação.
Eles constroem e nos damos continuidade ao uso do computador para fins educativos, só tenho penas que ainda haja tantas pessoas que o usem com uma função destruidora.

sábado, 13 de outubro de 2007

Software social


Softwares Sociais (Charlie Pt)











Homeschooling


Na aula teórica desta semana foi nos colocada a seguinte questão: "Será que as novas tecnologias modificam o modo como os professores estão habituados a ensinar e os alunos a aprender?"
Perante esta questão temos três posições possíveis:
Optimista na qual se enquadram os ciberutópicos. Estes defendem que a era digital só apresenta benefícios para a nossa sociedade
Numa visão pessimista e negativa sobre as novas tecnologias, temos os cibercríticos que acreditam que estas tecnologias prejudicam as relações humanas, em que as pessoas se isolam cada vez mais e cada um vive no seu "mundo".
Por último existe a visão realista, onde me situo visto que neste tipo de visão é tido em conta que as tecnologias apresentam vantagens e desvantagens, não é totalmente benéfico mas também não acarreta apenas problemas. Será que a visão na qual cada um de nós nos situamos não diz respeito a forma como usamos as tecnologias?
Numa perspectiva optimista enquadra-se o homeschooling na qual falamos na aula por alto e que eu desconhecia.
Segundo a minha pesquisa, o homeschooling não apresenta uma definição universal mas é de um modo geral e simples o ensino/aulas feito em contexto domiciliar,em casa. Em vez de os alunos irem para a escola, fazem o ensino em casa, com a ajuda dos pais que se tornam os seus "professores".
Na Pesquisa Nacional sobre Educação Familiar (NHES) de 2003, realizada pela NCES, os pais foram questionados sobre os motivos particulares para a sua decisão de adoptar o homeschooling. Sobre os prováveis motivos, foi solicitado aos pais que indicassem qual seria o mais importante:
  • 31% praticam o aprendizado escolar domiciliar porque se preocupam com o ambiente de outras escolas;
  • 30% o fazem para fornecer instruções religiosas ou morais;
  • 16% escolhem o aprendizado escolar domiciliar devido à insatisfação com a instrução académica disponível em outras escolas.
Um dos métodos utilizados é de facto, o computador como grande auxílio de estudo em casa, sendo este viso como um instrumento bastante benéfico na educação.

De facto, as aulas em casa apresentam algumas vantagens, tais como:
-Programação flexível
-Atenção individual;
-Actividade em família;
-Ausência de pressão do par e
-Aprendizagem da religião.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Experiência, fundamental para uma aprendizagem

Ainda no terceiro capítulo, todo ele dedicado à aprendizagem, é referido o método que se pensa ser o mais eficaz para se concretizar uma aprendizagem, sendo ele os exercícios de pergunta e resposta (certa ou errada).
Pensemos bem, este exercício não exercita o cérebro da criança, ela pode até responder de forma aleatória, porque a resposta já lá está. Não a torna autónoma, muito pelo contrário, porque posteriormente ficará habituada em ter a reposta como garantida e não terá a mente exercitada para raciocinar sobre determinado assunto, em suma, a criança apresenta um papel passivo e numa aprendizagem nunca deverá existir um papel passivo mas sim activo.
Numa aprendizagem temos de ter a certeza que temos capacidade para dominar de qualquer modo esse assunto e não apenas em dizer se está certo ou errado.
A aprendizagem é muito mais do que isso e é através da experiência que aprendemos, o chamado aprender fazendo.
Basta pensar nos mais novos, a maior parte das coisas eles não aprendem por nós lhes explicarmos mas sim por as fazerem, com base na repetição e muitas das vezes a aprendizagem é feita de forma involuntária em estilo familiar, enquanto que a aprendizagem de estilo escolar é na maioria das vezes mais teórica.
É importante ter em conta que não é somente através da experiência que se adquire aprendizagem mas sendo esta fundamental em qualquer aprendizagem.
A chave para um futuro sucesso é o saber compreender e dominar o processo de aprendizagem.

Importância do conteúdo

No terceiro capítulo despertou-me a atenção logo as primeiras páginas onde é referido a preocupação que os pais têm em escolher o software ou programas mais indicados e com melhor sucesso para a aprendizagem dos seus filhos. É na verdade um grande desafio.
Deste modo, o autor nomeia dois tipos de lojas bem diferentes onde se poderá encontrar o necessário.
A loja Abacus é caracterizada pelo tipo de loja que não apresenta um único tipo de material, mas vários onde todos têm a mesma finalidade que é desenvolver uma aprendizagem de qualidade, com materiais que não sejam supérfluos mas que ao mesmo tempo sejam divertidos.
Os materiais pertencentes nesta loja apresentam um conteúdo e será este que irá motivar as crianças a aprenderem. Já na outra loja, a sua estratégia e o que prende os pais a quererem lá entrar são o número infindável de brinquedos que as funções até chegam a ser desconhecidas mas o que interessa é quanto mais colorido melhor, quanto mais diversidade de brinquedos melhor....mas o "dito" conteúdo, será que neste tipo de lojas nos sabem dizer em que consiste aquilo que vamos comprar, para além de o facto de ser atractivo?
De facto, actualmente é notório cada vez mais a desvalorização do conteúdo, o seu interior e por isso mesmo batalha-se cada vez mais pelo aspecto físico e exterior do produto, porque é isso que chama a atenção às crianças e se elas gostam os pais também gostam porque ficam na eterna esperança que seja esse aquele brinquedo inseparável.
Quem sou eu para julgar um pais ou uma mãe, mas penso que apesar de a sua preocupação em escolher programas educativos para os filhos ser imensa, a verdade é que as suas escolhas recaem normalmente pelo mais banal,pelo mais usado, como se o aspecto exterior disse-se tudo.
É triste o que eu vou referir mas como todos sabemos, é dada cada vez mais importância ao exterior das pessoas e isto sucede-se a nível geral. É a olharmos que tiramos a conclusão se pomos de parte ou não e relativamente à selecção de programas educativos sucede-se o mesmo. "Se o meu filho olha e não gosta, muito menos o vai querer usar. Recusa-se!"
A verdade é que muitos de nós,mesmo que inconscientemente, estamos a prejudicar e a desvalorizar o papel da educação face em detrimento de questões comerciais que apenas o que querem é vender, custe o que custar.
Por isso cabe aos pais reflectirem o que entendem por educação, na sua importância e o que realmente interessa.
é pena não termos as capacidades de uma visão raio x, seria tudo bem mais fácil, ou então talvez não.
"Esta é uma das muitas formas pelas quais as vidas intelectuais das crianças e as políticas educativas deste país (e até do mundo inteiro) estão cada vez mais a ser determinadas por considerações puramente comerciais (pp.67)".

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Integrando Gerações

A meu ver são este tipo de projectos que fazem falta, porque uma das grandes problemáticas do computador é acentuar desigualdades impostas pela sociedade. Até para os idosos nunca é tarde para aprender.
E este projecto vai para além de ensinar os idosos a saber manusear um computador. Como poderam ver, são os jovens que ensinam ou auxiliam os mais velhos a aprender, ou seja,existe uma troca de informação e de experiências de ambas as partes admirável.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Projecto PEDACTICE


Apesar de esta semana não reter nehuma aprendizagem e de não poder fazer nenhuma reflexão sobre as aulas porque a aula teórica foi o preenchimento dos questionários e porque amanhã teria a aula prática mas é feriado.
Irei mesmo assim abordar um assunto que foi falado por alto na aula prática na semana passada, na qual ainda não falei- o projecto PEDACTICE.
Andei a pesquisar pelo menos o suficiente para ter uma noção do que consiste este projecto, embora na minha opinião só conhecemos realmente um qualquer projecto quando interagimos com estes, mas pelo que retive sobre este projecto isso será possível e já vão perceber porquê.
O projecto PEDACTICE resultou de uma proposta de articulação dos Programas TSER, Telematics e Socrates, tendo mais de um milhar de candidaturas.
Este projecto surgiu no âmbito da iniciativa sobre a utilização educativa das tecnologias multimédia e tem como objectivo introduzir produtos multimédia nas escolas e criar equipas de professores de modo a garantir o seu uso em contexto educativo.
Em suma, o projecto PEDACTICE tem como objectivo a utilização e avaliação de um software multimédia, estando depois este disponível via Internet para todos os interessados.
Penso que este projecto seja muito vantajoso no sentido em que o uso multimédia tenha um carácter experimental e prático nas escolas.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Literacia e fluência

Este segundo capítulo ajudou-me ainda a compreender a diferença entre literacia e fluência ao que até à data eu não sabia muito bem.
De facto, existe uma grande diferença só de ler a explicação de cada um dos conceitos, então na prática mais ainda.
Estes dois conceitos dizem respeito aos bons ou não profissionais quando acabam o curso e entram no mercado de trabalho, exactamente por isso, porque uns são só letrados e outros são fluentes.
A meu ver os letrados possuem apenas um conhecimento teórico em que não têm bases suficientes para por esse conhecimento em pratica e só fazem o que lhes foi ensinado. Têm também medo de faze algo que nunca tinham feito antes.
Porém, como diz o autor, a primeira tentativa não tem de ser acertada, é preciso é tentar e ir em busca de novas situações, é deste modo que enriquecemos intelectualmente.

O uso do computador no futuro

Neste segundo capítulo, interessou-me particularmente a questão do uso do computador no futuro, que implicações trará? O que se modificará? E esta mudança será de certeza benéfica?
De facto, basta pensar em exemplos do quotidiano em que parece existir uma maior preocupação em construir estádios de futebol, por exemplo do que dar assistência a materiais necessários num hospital ou numa escola.
E isso preocupa-me bastante, a meu ver, os "milhões de euros" que se costumam ouvir na televisão relativamente ao Estado, deveriam ser empregues em primeiro lugar na educação e na saúde e depois sim, se ainda houvesse vontade e dinheiro, poderiam usar o restante para bens na minha opinião nada prioritários.
Faz-se do país o que se quer, a maior parte das coisas que se sucedem dependem de nós e o uso do computador é uma delas.
Papert também mantém uma postura pouco crente de que os computadores num futuro irão mudar o mundo para melhor. Provavelmente vão mudar, não sei é se será para pior ou para melhor.
Se reparem os aparelhos que têm várias funcionalidades e que por isso são bastante úteis, são para alguns usados para trabalhos exemplares mas outros usam essas funcionalidades para o seus "interesses doentios".
O computador é um bom exemplo disso, para a escola é uma excelente ajuda e não convém esquecer que quantas crianças queriam ter um para esse uso mas que não têm possibilidades financeiras para isso.
Já outras usam e abusam do computador, sim...mas com que finalidade? Algumas para trabalho infantil, outras para prostituição, outras para pedofilia infantil, por aí fora. É verdade que estes problemas infantis já existiam antes, mas ao usarem este aparelho essas práticas tornaram-se mais fáceis e com maior sigilo.
Daí a minha descrença quanto ao futuro porque não depende só de mim tornar o computador como uma ferramenta que aperfeiçoará o sistema educativo, depende de todos nós. Pelo menos profissionalmente espero sinceramente que consiga mudar algo.
O que leva a muitos terem uma opinião positiva respectivamente ao futuro é esta liberdade individual que assenta na nossa sociedade, mas como já referi anteriormente, a liberdade não produz somente aspectos positivos.
Como diz o autor "Mas uma das razões para sermos optimistas deriva da existência de uma maior liberdade de acção para as decisões individuais, em relação ao que as tecnologias anteriores permitiam (pp.44)".