sábado, 29 de dezembro de 2007

A despedida


Este será o último post que vou escrever este ano e para Tecnologias Educativas II.
O trabalho agora é para ser feito até dia 14 de Janeiro e até lá o que faremos será fora da aula.
Penso e espero sinceramente, que não seja preciso a ajuda da professora, acho que já esclarecemos as nossas maiores dúvidas.
Mais uma vez, como no outro semestre esta cadeira surpreendeu -me pela positiva. Muitas pessoas, antecipadamente, dão esta cadeira por feita porque acham que a matéria é básica e que não é dado dada de novo. Eu não concordo, porque mesmo que já soubessem trabalhar com as plataformas e os programas que necessitámos de utilizar, possivelmente, não o saberia utilizar em contexto educativo e é isso o principal.
Resta -me desejar um bom ano a todos e espero que tenham gostado ou pelo menos ajudado as minhas reflexões.
Até para o ano.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Conclusão do livro

Ao concluir a leitura do livro "A família em rede" de Seymour Papert, posso, agora sim, confirmar que na minha opinião este livro foi uma surpresa para mim. Não vou dizer que o livro tem uma bonita história, até porque não se trata de um romance e também não posso dizer que achei o livro interessante, visto que no fim de contas não estaria a dizer nada em concreto.
Na verdade, não sei se já disse ( mas acho que não), que antes de começar a leitura do livro, sempre pensei que "A família em rede" fosse um livro que falasse sobre questões de informática.
Acho que a palavra "rede" do título do livro assustou-me de algum modo, pensei mesmo que fosse referido no livro inúmeras vezes os tipos de redes existentes, por exemplo, para que vários computadores estejam conectados entre si e confesso que ao pensar assim não tinha grande vontade de de começar a ler o livro...
No fim de contas eu dei mais ênfase à palavra "rede" do título do livro, quando afinal, a palavra chave era "família". Agora, interpreto a família em rede como uma metáfora que diz respeito ao facto de a família partilhar aprendizagens, de estar unida e não se isolar cada membro para um canto, compreendendo o tipo de aprendizagem de cada um e respeitando-se mutuamente ao mesmo tempo que vão trocando as suas aprendizagens, afinal, o conhecimento serve para ser partilhado.
O livro aborda vários assuntos mas estes relacionam-se todos entre si. O livro aborda também vários temas que são bastante actuais e quotidianos em várias famílias, como é o caso de diferentes pessoas terem igualmente diferentes relações com o computador, encarando-o de modo bem diferente.
De facto, o que mais me chamou a atenção e o que eu retive de melhor foi o facto de o autor afirmar que uma família deve conhecer muito bem a sua cultura de aprendizagem que predomina no seio da família, pois se esta realidade não se concretizar, cada indivíduo irá se isolar no seu tipo e modo de aprendizagem, sendo uma das consequências o agravamento do mau uso do computador.
Como o autor refere no final da sua pequena conclusão à questão que o computador separa a família "isso depende de si (pp.268)".

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

O construcionismo

Tenho andado a pesquisar mais profundamente sobre Papert para eu e o meu grupo termos um wiki rico em informação, encontrei algo que desconhecia.
Fiquei a saber que foi Papert que propôs a teoria do construcionismo, um conceito que já tinha ouvido falar anteriormente.
Assim, o construcionismo diz respeito à construção do conhecimento baseada na realização de uma acção concreta que resulta em um produto palpável, desenvolvido com o concurso do computador, que seja de interesse de quem o produz. A esse termo frequentemente associa-se o adjetivo contextualizado, na perspectiva de destacar que tal produto - seja um texto, uma imagem, um mapa conceptual, uma apresentação em slides - deve ter vínculo com a realidade da pessoa ou com o local onde será produzido e utilizado. O construcionismo implica numa interação aluno-objecto, mediada por uma linguagem de programação, como é o caso da linguagem logo.
E é assim com estas pequenas pesquisas para o trabalho que vou aprendendo mais umas coisinhas.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007


Hoje tivemos a nossa última aula de tecnologias prática. Continuamos de volta do Wordpress. Felizmente já está melhor. Aos poucos lá vamos percebendo mais daquilo. Já percebemos como se põe as categorias e como se colocam postagens no blog. Fizemos uma pequena apresentação do blog, dos objectivos do blog e o que queremos dar a conhecer ao elaborar um blog sobre os Wikis.
Não avançámos com os ditos "conteúdos" sobre os wikis porque estamos à espera que a professora nos envie o relatório corrigido para vermos o que temos de emendar e acrescentar para colocar no blog.
Sendo a última aula, a professora deu-nos alguns conselhos e avisos, entre eles, o facto de referirmos certas ideias ou citações que tiramos da Internet por causa dos direitos de autor.
A partir de agora, o trabalho será feito fora das aulas mas continuarem a descrever este processo até o projecto ficar totalmente concluido, que é, sem dúvida, a nossa grande finalidade.

A heterogeneidade da aprendizagem

No último capítulo do livro, fala-se do futuro e mais uma vez de como este deverá mudar, incluindo o modo de pensar e de como é vista a aprendizagem actualmente.
O conceito de aprendizagem é bastante complexo, e o da inteligência tanto ou mais ainda.
Inconscientemente ( talvez) ,os alunos que ainda não dominam de uma forma fluente a escrita nem a leitura são consideradas normalmente de "burros" ou menos inteligentes apenas porque a maior parte dos seus colegas de turma já têm essas capacidades, logo como são uma minoria, são diferentes da norma, por assim dizer.
A inteligência engloba todas as áreas que possam ser imaginadas e não apenas ler e escrever. Aliás, há pessoas que não conseguem manifestar as suas ideias através da escrita e outras pelo contrário, oralmente ou através de trabalho prático não são capazes de o fazer. Talvez por isso, logo na entrada para o ensino secundário são divididas algumas áreas distintas ( português, artes, economia...), na qual os alunos se sentem mais capazes, tal como a nível do seu futuro profissional. Acho até que deveriam existir mais áreas à escolha.
Eu por exemplo, escolhi humanidades porque sempre tive bastante à vontade na escrita, nunca tive grandes dificuldades, ao contrário da matemática. Mas podia ter tido mais facilidade na matemática desde o ensino primário, o que não quereria dizer que as minhas capacidades básicas estivessem mais atrasadas.
Como Papert refere " Contudo, e apesar de tais declarações, a desmesurada importância daquelas é evidenciada pela tendência generalizada em avaliar as escolas pelo número de crianças « que sabem ler num determinado num dado ano de escolaridade» ( pp.254)".
Este facto, conduz a uma descriminação face ao alunos, visto que muitas vezes as capacidades dos alunos não são valorizadas e muitas das vezes nem detectadas.
Não quero transparecer a ideia de que a escrita e a leitura não são importantes, claro que sim, mas com o passar do tempo vão existindo outros meios de acesso ao conhecimento.
É importante que as crianças não sejam pressionadas a aprender de forma mais rápida determinado assunto, não é devido a isso que a sua aprendizagem vai melhorar, a criança poderá se sentir enervada, angustiada e desmotivada. Esta terá de procurar por si o conhecimento, numa aprendizagem auto-suficiente.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Make Your Wordpress Blog Search Engine Friendly

Primeiro contacto com o WordPress

Na aula de sexta-feira começámos finalmente o começar o projecto prático. Mas antes entregámos o nosso mapa conceptual (Cmaptools) que fizemos fora da aula porque na aula passada não fomos e devido a isso não queríamos ficar atrasadas em relação aos nossos colegas.
Deste modo, dividimos as tarefas, duas de nós começaram a construir o wiki e as outras duas, onde eu me incluia, começámos a tentar fazer um blogue no WordPress.
A professora disse que não era obrigatório construir o blogue no WordPress mas que valorizava mais tendo em conta que é algo novo e mais complexo que o blogger.
Foi complicado, às tantas já estávamos um pouco aborrecidas por não conseguirmos entender muito bem as funcionalidades do WordPress, mas ao mesmo tempo deu para perceber que de facto, é muito mais completo que o blogger.
Tivemos que chamar várias vezes a professora para ver se nos conseguia dar alguma ajuda de modo a nos conseguirmos orientar.
A professora dizia para não desmotivarmos e que no começo é normal a nossa situação, que temos de explorar muito bem as funcionalidades do WordPress.
Não fizemos muita coisa no blogue porque estivemos bastante tempo a "explorá-lo", mas já percebemos algumas coisas, no fim de contas é preciso ter é paciência ao mesmo tempo que vamos aprendendo.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Para quando uma evolução nas escolas?


O sétimo capítulo é a meu ver um dos mais importantes tendo em conta que aborda a questão das tecnologias utilizadas na escola. Actualmente que reflexão podemos nós fazer sobre este assunto? Houve uma revolução nas escolas nos últimos anos comparando com outras áreas? Vão pensando...
É feita uma crítica generalizada, claro, ao facto de os pais e encarregados de educação não darem grande preocupação ou não se demonstrarem interessados ao modo como são utilizados os computadores na escola, e se são usados!
Estes pais e encarregados de educação mesmo que achem importante a utilização de computadores na escola, muitas das vezes acomodam-se, confiando plenamente em todo o sistema educativo, achando que este fará o melhor para o seu filho. O problema é que esta questão não é tão linear como parece, há muitas coisas que fazem falta mas que não são postas em prática, esta é uma delas.
Como refere Papert "(...) a forma segundo a qual os computadores são usados (...) para melhorar a educação, pode ter importantes consequências no futuro do país e do próprio mundo e, naturalmente, em cada um de nós e na nossa família (pp.206)."
É importante e fundamental que exista uma mudança na escola a este nível e cabe também a nós para que este facto aconteça, quanto mais pessoas se unirem nesta causa, maior será a probabilidade de esta ter sucesso e maior será também a motivação por parte dos intervenientes ao verem que, há pessoas que partilham da mesma vontade e ambição.
Acha que não é capaz de o fazer? Não se subestime, esse é o maior problema de todos nós, é termos assente que não temos capacidades suficientes para fazermos algo. Já pensou que se todas as pessoas pensassem deste modo, o mundo,os avanços da ciência não teriam evoluido como já evoluiram?
Penso que a educação não evolui ao mesmo ritmo que outras áreas (a medicina, por exemplo) porque a educação "mexe" muito com os valores, com o que cada um pensa e defende, actuando no ser humano. Não são questões técnicas mas reais, que actua no Homem, aquele que é o mais difícil de conseguir mudar. As pessoas são muito agarradas a determinadas questões, têm medo de mudar, de arriscar, conformam-se com o presente.
Ora vejamos, se muitas das vezes, um indivíduo não concorda com determinada questão, mas nada faz para mudar essa situação, quanto mais quando entende que esse assunto não lhe diz respeito...."Concorda? Não. E já pensou em fazer algo para mudar? Também não." Acho que esta seria a resposta de várias pessoas.
Os computadores nas escolas permitem que os alunos alarguem os seus horizontes no que diz respeito à sua aprendizagem e não se limitem ao que está assente no currículo, esperando aula a aula, para ser dado determinado assunto.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

"Será que a tecnologia educativa é a forma mais eficaz de educar?"

A mim parece-me que esta pergunta parte do pressuposto de que a tecnologia pode sbstituir o ensino normal e tudo o que a este diz respeito.
Na minha opinião a tecnologia pode ser e deveria ser utilizada em contexto educativo porque cada vez mais me apercebo da potencialidade educativa que esta tem, embora a maioria das pessoas não se aperceba disso.
No entanto, não concordo com a ideia de que as tecnologias pem ser um bom substituto de aprendizagem...pode complementar isso sim e ajudar os alunos a desenvolverem melhor as suas aprendizagens e capacidades.
A instituição, os professores e os colegas são elementos fundamentais em qualquer aprendizagem e desenvolvimento pessoal. É muito importante o convívio e a interacção entre as pessoas, para que estas não se tornem individualistas e num mundo à parte.
Creio que há pessoas que não se importariam de todo de ter aulas à distancia, em casa via computador, mas não acho isso bem, para adultos até percebo, por falta de tempo entre outros motivos, agora uma criança penso ser uma crueldade.
Deste modo, quero deixar aqui assente de que sou totalmente a favor das tecnologias educativas e da sua divulgação, caso contrário, não escreveria neste blogue vários assuntos, mas faço-o por ser a minha opinião, mas também refiro que para mim a escola e tudo o que a rodeia são elementos fundamentais, que constituem a aprendizagem cognitiva e social da criança.