segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Literacia e fluência

Este segundo capítulo ajudou-me ainda a compreender a diferença entre literacia e fluência ao que até à data eu não sabia muito bem.
De facto, existe uma grande diferença só de ler a explicação de cada um dos conceitos, então na prática mais ainda.
Estes dois conceitos dizem respeito aos bons ou não profissionais quando acabam o curso e entram no mercado de trabalho, exactamente por isso, porque uns são só letrados e outros são fluentes.
A meu ver os letrados possuem apenas um conhecimento teórico em que não têm bases suficientes para por esse conhecimento em pratica e só fazem o que lhes foi ensinado. Têm também medo de faze algo que nunca tinham feito antes.
Porém, como diz o autor, a primeira tentativa não tem de ser acertada, é preciso é tentar e ir em busca de novas situações, é deste modo que enriquecemos intelectualmente.

O uso do computador no futuro

Neste segundo capítulo, interessou-me particularmente a questão do uso do computador no futuro, que implicações trará? O que se modificará? E esta mudança será de certeza benéfica?
De facto, basta pensar em exemplos do quotidiano em que parece existir uma maior preocupação em construir estádios de futebol, por exemplo do que dar assistência a materiais necessários num hospital ou numa escola.
E isso preocupa-me bastante, a meu ver, os "milhões de euros" que se costumam ouvir na televisão relativamente ao Estado, deveriam ser empregues em primeiro lugar na educação e na saúde e depois sim, se ainda houvesse vontade e dinheiro, poderiam usar o restante para bens na minha opinião nada prioritários.
Faz-se do país o que se quer, a maior parte das coisas que se sucedem dependem de nós e o uso do computador é uma delas.
Papert também mantém uma postura pouco crente de que os computadores num futuro irão mudar o mundo para melhor. Provavelmente vão mudar, não sei é se será para pior ou para melhor.
Se reparem os aparelhos que têm várias funcionalidades e que por isso são bastante úteis, são para alguns usados para trabalhos exemplares mas outros usam essas funcionalidades para o seus "interesses doentios".
O computador é um bom exemplo disso, para a escola é uma excelente ajuda e não convém esquecer que quantas crianças queriam ter um para esse uso mas que não têm possibilidades financeiras para isso.
Já outras usam e abusam do computador, sim...mas com que finalidade? Algumas para trabalho infantil, outras para prostituição, outras para pedofilia infantil, por aí fora. É verdade que estes problemas infantis já existiam antes, mas ao usarem este aparelho essas práticas tornaram-se mais fáceis e com maior sigilo.
Daí a minha descrença quanto ao futuro porque não depende só de mim tornar o computador como uma ferramenta que aperfeiçoará o sistema educativo, depende de todos nós. Pelo menos profissionalmente espero sinceramente que consiga mudar algo.
O que leva a muitos terem uma opinião positiva respectivamente ao futuro é esta liberdade individual que assenta na nossa sociedade, mas como já referi anteriormente, a liberdade não produz somente aspectos positivos.
Como diz o autor "Mas uma das razões para sermos optimistas deriva da existência de uma maior liberdade de acção para as decisões individuais, em relação ao que as tecnologias anteriores permitiam (pp.44)".