quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Roubo de identidadde na Internet

Segundo o Destak de hoje, "Um em cada quatro europeus (25%) corre sérios riscos de roubo de identidade ou de fraude online devido à fragilidade das suas palavras-passe, alerta estudo recente da McAfee, empresa de tecnologia de segurança.
Esta vulnerabilidade dos inquiridos deve-se ao facto de 24% deles utilizarem sempre a mesma palavra-passe para aceder a todas as suas contas. 43% destes nunca as altera, o que aumenta o risco de exposição da sua identidade, bem como a possibilidade da senha ser roubada ou pirateada.
Os especialistas em segurança aconselham o uso de palavras-chave extensas e complexas, algo que não é seguido na prática(...)."
Este problema afecta não apenas um grupo restrito mas todas as pessoas que se enquadrem nestas estatísticas.
A verdade é que não nos podemos esquecer que na Internet as coisas não não totalmente seguras e por isso mesmo temos que nos prevenir para estes perigos.
A identidade na net é algo muito pouco fiável e quem se apropria das identidades alheias são designados de cibercriminosos.

O grande paradoxo

É curioso o facto de as grandes vantagens da tecnologia a nível da aprendizagem possam ao mesmo tempo ser um grande perigo e um malefício à mesma aprendizagem deste.
O computador permite uma visão mais alargada sobre as coisas, permite que os conhecimentos sejam vistos de várias formas diferentes, adequando-se assim deste modo, a cada indivíduo, cada um pode usar estratégias diferentes para aprender a mesma matéria.
O computador permite ainda, como eu já referi neste blogue ao facto de o indivíduo poder ter um papel activo frente ao computador, tendo deste modo uma aprendizagem auto-regulada.
Como Papert refere no quarto capítulo "(...) permite que a criança obtenha uma maior diversidade mais rica de interacção com o mundo (pp.105)."
Não será esta frase vista de duas maneiras? Uma sendo a grande vantagem do computador e por outro lado, o seu grande problema que preocupa todos nós?
A verdade é esta, "os riscos encontram-se ao virar da esquina" como se costuma dizer e este é o grande paradoxo existente no modo como o computador é visto.
Por isso a meu ver, as vantagens que a tecnologia possuem não devem ser desperdiçadas, muito pelo contrário, devem ser divulgadas, embora do melhor modo, e é por isso que é necessário que exista informação a respeito deste assunto. Um bom exemplo disto é exactamente "A família em rede" de Papert, mas não chega, é preciso mais, muito mais. A informação tem de chegar a todo o lado e de forma clara.