sexta-feira, 14 de dezembro de 2007


Hoje tivemos a nossa última aula de tecnologias prática. Continuamos de volta do Wordpress. Felizmente já está melhor. Aos poucos lá vamos percebendo mais daquilo. Já percebemos como se põe as categorias e como se colocam postagens no blog. Fizemos uma pequena apresentação do blog, dos objectivos do blog e o que queremos dar a conhecer ao elaborar um blog sobre os Wikis.
Não avançámos com os ditos "conteúdos" sobre os wikis porque estamos à espera que a professora nos envie o relatório corrigido para vermos o que temos de emendar e acrescentar para colocar no blog.
Sendo a última aula, a professora deu-nos alguns conselhos e avisos, entre eles, o facto de referirmos certas ideias ou citações que tiramos da Internet por causa dos direitos de autor.
A partir de agora, o trabalho será feito fora das aulas mas continuarem a descrever este processo até o projecto ficar totalmente concluido, que é, sem dúvida, a nossa grande finalidade.

A heterogeneidade da aprendizagem

No último capítulo do livro, fala-se do futuro e mais uma vez de como este deverá mudar, incluindo o modo de pensar e de como é vista a aprendizagem actualmente.
O conceito de aprendizagem é bastante complexo, e o da inteligência tanto ou mais ainda.
Inconscientemente ( talvez) ,os alunos que ainda não dominam de uma forma fluente a escrita nem a leitura são consideradas normalmente de "burros" ou menos inteligentes apenas porque a maior parte dos seus colegas de turma já têm essas capacidades, logo como são uma minoria, são diferentes da norma, por assim dizer.
A inteligência engloba todas as áreas que possam ser imaginadas e não apenas ler e escrever. Aliás, há pessoas que não conseguem manifestar as suas ideias através da escrita e outras pelo contrário, oralmente ou através de trabalho prático não são capazes de o fazer. Talvez por isso, logo na entrada para o ensino secundário são divididas algumas áreas distintas ( português, artes, economia...), na qual os alunos se sentem mais capazes, tal como a nível do seu futuro profissional. Acho até que deveriam existir mais áreas à escolha.
Eu por exemplo, escolhi humanidades porque sempre tive bastante à vontade na escrita, nunca tive grandes dificuldades, ao contrário da matemática. Mas podia ter tido mais facilidade na matemática desde o ensino primário, o que não quereria dizer que as minhas capacidades básicas estivessem mais atrasadas.
Como Papert refere " Contudo, e apesar de tais declarações, a desmesurada importância daquelas é evidenciada pela tendência generalizada em avaliar as escolas pelo número de crianças « que sabem ler num determinado num dado ano de escolaridade» ( pp.254)".
Este facto, conduz a uma descriminação face ao alunos, visto que muitas vezes as capacidades dos alunos não são valorizadas e muitas das vezes nem detectadas.
Não quero transparecer a ideia de que a escrita e a leitura não são importantes, claro que sim, mas com o passar do tempo vão existindo outros meios de acesso ao conhecimento.
É importante que as crianças não sejam pressionadas a aprender de forma mais rápida determinado assunto, não é devido a isso que a sua aprendizagem vai melhorar, a criança poderá se sentir enervada, angustiada e desmotivada. Esta terá de procurar por si o conhecimento, numa aprendizagem auto-suficiente.